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Alguns são considerados estudantes, outros são apenas alunos e boa parte deles, apenas frequentadores de escolas. Instituto Imperial Celius. Uma das escolas mais caras e populares de Nova Iorque. Renomada e muito bem qualificada, somente os melhores ou os mais ricos poderiam estar ali, os pais literalmente faziam qualquer coisa para garantir uma vaga para seus filhos ali, ter aquela escola em seu histórico era praticamente uma passagem garantida para qualquer universidade, mas alguns alunos não estavam mantendo a média alta como deveria ser.
O sinal tocou anunciando o termino das aulas daquele dia.
— Senhor Jones, permaneça em sala de aula mais um minuto, por favor! – a voz do Sr. Davis ecoou até os ouvidos do loiro o fazendo dar um breve suspiro de tédio e voltar a se sentar em uma cadeira qualquer – Senhorita Miller, você também.
Após a saída de todos da sala, os três permaneceram ali. O Sr. Davis chamou o loiro para que viesse para uma cadeira mais a frente, ele veio arrastando os pés como se seu corpo estivesse mais pesado que o costumeiro.
— Bem, Sr. Jones, eu o chamei aqui para tratar de suas notas. – falou calmamente – Sua situação não está muito boa, e se não melhorar vai acabar sendo expulso da escola!
— Não pode me expulsar! – exclamou o loiro – Meu pai paga muito bem as mensalidades, que, diga-se de passagem, são bem caras!
— Sr. Jones, não se trata disso, suas notas estão baixas e em dois meses todas as escolas do país passarão por um teste muito importante e não queremos que o senhor nos prejudique! – o tom do homem de cabelos esbranquiçados se elevou um pouco enquanto olhava fixamente para o rapaz de olhos azuis.
— E o que eu tenho que fazer? – o loiro perguntou.
— Bem, essa é Regina Miller, a melhor aluna desta turma. – Davis falou apontando para a moça sentada na mesa ao lado – Ela vai te ajudar a recuperar suas notas e se preparar para o teste, e, além disso, você fará um teste individual alguns dias antes do outro teste, se você for aprovado, suas médias serão aumentadas!
— Eu não sou obrigado a isso! – o loiro respondeu com certa brutalidade.
— Se quiser permanecer nessa escola, é sim! – falou por fim – Bem, eu vou deixa-los a sós para que conversem e se conheçam, passarão muito tempo juntos já que vou colocar os dois na mesma mesa! – o professor informou em tom de brincadeira e espontaneidade, saindo da sala logo em seguida.
O loiro soltou o ar preso nos pulmões em sinal de desgosto, viu o homem sair pela porta e colocou os pés que antes estavam sobre a mesa, no chão.
Ficou em silencio alguns instantes e logo depois olhou para a moça próxima a ele. A olhou de cima a baixo analisando cada centímetro do que via, deu um sorriso de canto ao finalmente olhar nos olhos da mesma.
— P-por que e-está me o-olhando desse j-jeito? – a morena perguntou constrangida pelo olhar.
— Estou imaginando como você ficaria sem esse uniforme. – respondeu descaradamente.
Já comentamos aqui que Nathan Jones não tem uma única gota de vergonha na cara? Pois é, ele não tem!
A morena agora estava ainda mais vermelha após ouvir a frase proferida pelo loiro. Se encolheu na cadeira e abaixou a cabeça envergonhada.
— Eu só falei o que pensava, me dá um desconto, pelo menos, eu sou sincero! – Nathan soltou um riso nasal e a olhou de canto, Regina permanecia parada. – Bem, já que você vai me “ajudar” – abriu aspas com os dedos – A passar nesse tal teste e como só temos dois meses até lá, então vamos começar logo, tenho que me manter nesse colégio ou meu pai me manda para o colégio militar!
— P-podemos co-começar quando v-você quiser. – Regina respondeu baixinho.
— Acho que na minha casa seria uma boa. – comentou – Não, melhor não, os empregados são muito bisbilhoteiros e iam ficar ouvindo atrás da porta.
— T-tudo b-bem, n-nós só vamos e-estudar.
— Esse que é o problema! Você não entenderia, mas vamos fazer assim, eu vou na sua casa, hoje à tarde. – falou e logo se levantou pegando suas coisas e indo em direção à saída.
— N-não v-vai p-perguntar meu endereço?
— Não precisa, eu sei onde você mora, Miller. – respondeu já do lado de fora da sala.
Ambos foram para suas casas, na saída do colégio como de costume o motorista da família Miller esperava por Regina.
Nathan pegou seu carro e dirigiu até sua casa.
(...)
Já em casa Regina caiu por sobre sua cama, as bochechas ainda estavam avermelhadas pela lembrança do loiro, sorriu boba lembrando-se do que ele dissera. Será que ele gostou dela?
— Eu sou bonita? – perguntou a si mesma indo em direção ao espelho da penteadeira.
A moça não era popular entre os alunos, entre os professores sim, mas entre os alunos nem um pouco. Não tinha namorado, ninguém nunca se interessava por ela, sempre esteve ali, quieta e sozinha, convencida de que a solidão era um lugar mais apropriado para alguém como ela, que não era interessante o suficiente para ter boas companhias.
Em sua casa Nathan estava deitado em sua cama, em mente tinha a imagem da moça que havia visto mais cedo. Não aparentava ser muito bonita, escondida atrás dos óculos e do casaco e sem nenhuma maquiagem. Mas aqueles olhos tão claros e brilhantes... No fundo, sabia que Regina tinha sua beleza, todavia, por algum motivo a escondia dos outros e apagava a si mesma. Não era a pessoa mais sensível do mundo, mas era bom em saber quando alguém tinha um segredo.
Tomou um banho e desceu para o almoço. Não tinha ninguém em casa, por isso comeu sozinho e retornou ao seu quarto.
Mais tarde o loiro tomou outro banho, perfumou-se com um perfume amadeirado e vestiu uma camisa azul e um short branco com bolsos frontais. Pegou as chaves do carro e tomou rumo até a garagem e depois foi para a casa dos Miller.
Não era muito longe dali, por isso não demorou muito para chegar, ele já sabia o endereço, era amigo de Noah Miller, que também vivia naquela casa, ele já havia estado naquela casa várias vezes, mas Regina sempre estava trancada em seu quarto, por isso nunca haviam se visto ali, mas Noah já havia lhe falado da prima.
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