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Capítulo

Maria uma menina humilde, recebe uma proposta de casamento de um bilionário, mas ela não o conhece, não sabe e nem faz ideia de quem seja, mesmo não querendo ela ver a chance de salvar a vida de sua mãe que está muito doente e acaba aceitando se casar por contrato, mas o que ela não esperava acontece, ela acaba se apaixonando por seu marido que na verdade não quer saber dela, se casou apenas por obrigação e exigência de seu pai.

Capítulo 1 1

Apresentação -

- Maria, o que você acha que está fazendo aqui? você quer me fazer perder o controle?

- Eu estou me divertindo, igualmente a você;

- Você vai embora agora, comigo!

- Não vou mesmo, quem você acha que é para querer mandar em mim?

- Apenas seu marido! E tenho todo o direito de mandar em você, você vai comigo agora e pronto!

Um ano antes...

- Maria, minha filha me ajuda aqui por favor!

- Estou indo mamãe;

Me chamo Maria Alice, tenho 23 anos sou diarista, minha mãe se chama Maria Helena e tem 40 anos, minha mãe engravidou de mim muito nova, talvez por falta de informações, mas não estou aqui para explicar os motivos, mas a partir da minha gravidez minha começou o martírio de minha mãe, meus avós não aceitaram a gravidez de minha mãe e a colocou para fora de casa e meu pai foi outro, que não quis nem saber de nós duas e abandonou minha mãe assim que soube da gravidez, no começo ela foi morar na rua, até que uma tia dela soube da história e foi atrás dela e a ajudou, quando eu nasci, minha mãe me deixou com a tia dela e foi trabalhar para nos bancar, ela foi trabalhar de empregada doméstica e foi assim que ela me criou e cuidou de mim, meus avós nunca nos procuraram e meu pai eu nem faço a mínima ideia de quem seja, na verdade eu não faço a mínima questão de saber quem é, já que não me quis quando eu precisava dele, agora quem não quer saber sou eu.

Minha mãe vem lutando contra um câncer de estômago a alguns anos, no começo da doença, não parecia ser nada demais, minha mãe sentia alguns enjoos e muita azia, eu até brincava com ela dizendo que ela estava com sintomas de quem estava grávida e nós duas ríamos dessa situação, até que um dia minha mãe começou a sentir queimação e muita dor e vomitou um pouco de sangue, daí em diante nossas vidas mudou de cabeça para baixo.

Ela teve que parar de trabalhar para se tratar e eu tive que segurar tudo sozinha, na época eu fazia algumas diárias para completar a renda de minha mãe e como pobres, nós duas vivíamos bem, eu cursava letras e fazia um curso de escrita livre, pois é uma profissão que gostaria de me dedicar no futuro, eu quero ser uma escritora, tivemos que nos mudar de nossa pequena cidade no interior de Minas Gerais, deixando tudo que nós construímos com muito sacrifício para trás e começar tudo outra vez em outra cidade por causa do tratamento de minha mãe hoje nós moramos no Rio de janeiro, onde nós conseguimos tratamento, aqui nós alugamos um quarto com banheiro, aqui tudo é muito difícil, apesar do povo carioca serem um povo muito receptivo, tudo é muito caro, abandonei meu curso, abandonei minha faculdade e hoje me dedico apenas em cuidar de minha mãe, nós já gastamos praticamente tudo que nós duas tínhamos de reserva, nós vendemos nossa pequena casinha lá em minas e foi com esse dinheiro que viemos pra cá em busca de um tratamento para minha mãe e apesar de termos conseguido um tratamento, agora ela aguarda na fila de espera para operar, os remédios são bem caros, alguns nós conseguimos de graça, através do próprio hospital ou pela farmácia do estado, e outros eu tenho que comprar.

Logo assim que chegamos aqui, eu comecei a correr atrás de trabalho, mas sem experiência nenhuma foi bem difícil no começo, até que consegui uma vaga de serviços gerais no shopping, eu era uma espécie de faz tudo, mas não fiquei muito tempo, pois minha mãe passava mal e eu tinha que largar o expediente para socorrê-la, não importava a hora que fosse, a vizinha me ligava eu largava tudo e saia correndo pra casa e levava ela para o hospital, acabei não passando na experiência e fui mandada embora, fiquei mais um tempo nessa de procurar trabalho, até que um belo dia, a filha vizinha me pergunto se eu ainda estava procurando por algo e claro que eu disse que sim, e ela me explicou o que ela fazia e eu me interessei, e hoje no meu trabalho eu faço meu horário, trabalho apenas os dia que eu quero, e o melhor ganho melhor do que eu ganhava lá no shopping e ainda consigo conciliar o tratamento de minha mãe.

Eu sou diarista, trabalho cada dia em um lugar, tem dias que trabalho em duas casas diferentes e assim vou levando, como graças a Deus eu sou uma pessoa responsável, sempre tenho indicações para novos trabalhos, eu não imaginava que essa profissão pagava bem, claro você rala pra caramba, mas no fim vale muito a pena, eu consigo ganhar um dinheiro bom, eu queria muito retomar minha faculdade, mas no momento eu não tenho tempo, todo tempo que eu tenho é dividido entre meu trabalho e os cuidados com minha mãe, pois ela só tem a mim para cuidar dela, nossa tia liga sempre para saber notícias nossas, quando ela pode, ela nos envia algum valor para nos ajudar, meus avós quando descobriram que minha mãe estava doente, disseram que era castigo por ela ter desobedecido eles quando mais nova e desejaram que ela morresse, eles foram muito frios e duros, nem mesmo uma doença foi capaz de balançar aqueles corações gelado daqueles dois, no fundo eles nunca fizeram falta para nós duas, sempre fomos uma pela outra e não precisamos dessas pessoas agora, tenho disposição o suficiente para cuidar de minha mãe, e meus avós tem condições financeira boa, mas nunca foram capazes de nos estender a mão para nada, mas Deus sabe de todas as coisas e nunca nos abandonou, sempre esteve com a gente em todos os momentos e com muita dificuldade nós suportamos tudo e nos mantemos de pé.

Essa semana eu começo uma diária nova, minha patroa me indicou, ela me disse que são para 3 pessoas um casal e o filho, claro que eu aceitei.

Eduardo -

Não aguento mais meus pais me enchendo a paciência, toda hora me perguntando quando que eu vou ter responsabilidade, quando eu vou tomar vergonha na cara e virar homem, se eles soubessem como eu sou homem, quantas mulheres já passaram por minha cama, eles não falariam isso.

Eu me chamo Eduardo Lemos, tenho 25 anos, e faço faculdade de relações internacionais, mas não era bem isso que eu queria, mais meu pai exigiu que eu fizesse algo voltado para os negócios e a menos pior era essa, já fui reprovado em algumas matérias e com isso eu vou prolongando minha formatura, na verdade eu gosto mesmo é das festas da faculdade, eu estudo na PUC RJ, e vou te falar é cada mulherzinha gostosa que tem nessa faculdade que não dar vontade nenhuma de me formar.

Eu sou um cara livre que gosto de curtir a vida, ainda não decidi ao certo o que quero para minha vida, até porque eu sou muito jovem para pensar nisso, 25 aninhos de pura virilidade, antes de me tornar um cara responsável, eu quero curtir muito ainda.

Agora meu pai veio com uma história de que eu só irei tomar jeito quando me casar, agora ver, se eu nem namoro, porque gosto de ser livre, que dirá pensar em me casar, só nos melhores sonhos deles, agora ele está me obrigando a fazer meio período na empresa, a única coisa que gosto muito naquela empresa é a secretária dele, aquela gostosa, ela anda me dando uns moles, qualquer dia desses eu vou arrastar ela para um canto e vou pegar, eu não costumo deixar passar nada.

Meu pai disse que qualquer hora dessas ele vai acabar com minha farra, não sei como ele pensa em fazer isso, não tem como ele fazer isso, o que eles não entendem é que eu estou na flor da idade e só quero curtir a vida, tudo bem que eles que me bancam, mas eles precisam entender e respeitar o que eu quero.

Mário Lemos pai de Eduardo -

Esse moleque do meu filho não toma jeito mesmo, não sei mais o que fazer com esse rapaz, só vive dando dor de cabeça pra mim e para a mãe, sempre fomos bons pais, sempre teve do bom e do melhor, mas claro com responsabilidades, ele tinha que mostrar pra nós que era merecedor de tudo que tinha, ele era um menino de notas boas, tinha um ótimo comportamento, mas do ginásio pra frente ele mudou muito, quando entrou pra faculdade aí que a coisa desandou de vez, por mais que eu a mãe tente conversar, é como se falássemos com um bebezinho, pois entra num ouvido e saí no outro, é como se nunca tivéssemos falado nada e deixasse ele fazer o que quiser da vida dele, queria que ele tivesse estudado administração de empresa, ou econômica, mas ele preferiu relações internacionais, não sei o que ele pensa em fazer com isso, o que ele vai seguir com essa faculdade, mas para não contraria-lo aceitamos a decisão dele, mas foi a pior coisa que fizemos, o garoto já era pra está formado, mas repetiu algumas matérias e por isso ainda não conseguiu se formar, teve uma fase que nós achamos que ele estava usando drogar pois estava muito estranho, dormia muito durante o dia e a noite passava toda na rua, chamamos ele para conversar e decidimos que ele ia ter que trabalhar meio período para pagar pelo menos a faculdade dele, não dar para ficar bancando mordomia de um moleque que não quer nada da vida.

Eu comecei a falar nem ao menos me apresentei, eu me chamo Mário Lemos, tenho 56 anos sou empresário, casado e pai de Eduardo.

Natália Lemos mãe de Eduardo -

Eu me chamo Natália Lemos, tenho 52 anos, sou advogada e sou mãe de Eduardo eu atuo na área criminal, amo minha profissão, estudei muito para chegar no patamar em que me encontro hoje, eu cheguei num patamar que eu escolho meus clientes, pois me estabeleci nessa profissão e sou uma advogada bem conhecida.

Eu tenho um filho e é meu grande problema, Eduardo não quer saber de muita coisa a não ser se divertir, ele esqueceu que a idade de só pensar em diversão já passou e por mais que eu e o pai converse, não adianta muito, parece que ele não está nem aí, Eduardo sempre estudou nas melhores escolas e era um menino muito estudioso e com boas notas, mas foi só entrar na adolescência que começou os problemas, e por mais que eu e o pai tente ele não quer nos ouvir, o pai teve uma ideia de colocá-lo na empresa por meio período, mas ele sempre chega atrasado e não faz absolutamente nada do que é mandado e fica só de papo com as meninas, que já até reclamaram com medo de serem chamadas atenção, eu não sei o que esse menino está pensando da vida, eu e o pai não nascemos em berço de ouro, lutamos muito para chegar onde chegamos, e ele só porque sempre teve tudo nas mãos acha que pode fazer o que quiser, mas eu estou preparando uma boa pra ele, ele não perde por esperar, estou estudando dentro da lei pra poder colocar meu plano em prática, se depois disso ele não tomar jeito, eu largo de mão e ele que vá viver a vida dele do jeito que ele quiser, mas não com meu dinheiro e do pai.

Se ele quer ter uma vida de orgias e bagunças ele que banque essas farras, porque eu estou cansada dessas situações, aqui em casa eu sou mais brava do que o pai, não passo a mão na cabeça, se ele estivesse trabalhando em meu escritório ele iria ver o que é bom pra tosse, colocaria ele pra trabalhar pesado, mas ao invés disso o pai da umas molezinhas pra ele.

Maria Helena mãe de Maria -

Minha filha é o meu orgulho, essa menina faz de tudo por mim, largou a vida dela lá em Minas para vir pro Rio comigo para eu poder fazer meu tratamento, eu agradeço todos os dias a Deus por ter me abençoada com uma filha tão maravilhosa, ela largou os estudos, deixou tudo para trás sem pensar duas vezes, agora estamos morando aqui no Rio, praticamente estamos começando do zero outra vez.

Eu me chamo Maria Helena, tenho 4o anos, sou solteira e sempre criei minha filha sozinha, engravidei nova, estava completamente apaixonada pelo pai de minha filha e acabei me deixando me levar pela lábia boa dele, mas quando ele descobriu que eu estava grávida me deu um pé na bunda e falou pra mim me virar, porque ele não seria pai e nem me ajudaria em nada, eu voltei pra casa naquele dia desesperada porque tinha que contar para meus pais, chorei muito antes de tomar coragem de falar a verdade e para piorar a reação dos meus pais foram as piores possíveis, eles nem me deixaram eu me explicar e me colocaram pra fora de casa, mesmo sabendo que eu não tinha para onde ir e nem onde ficar e agora pior ainda com um filho na barriga, desde desse dia eu não os vi mais, fui pra rua onde eu dormi uns dias, até que uma tia minha de outra cidade veio e me buscou e me levou para casa dela e me ajudou e na verdade me ajuda até hoje, quando ele descobriu que eu estava com um câncer ela ficou desesperada até mais do que eu, mas eu disse a ela que vou me recuperar e vou voltar para ficar pertinho dela, e eu tenho certeza de que eu vou me curar e vou viver muito ainda.

Eu estou na fila esperando pra operar, tenho certeza de que dará tudo certo e minha recuperação ~está perto de acontecer!

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