Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
5.0
Comentário(s)
304
Leituras
4
Capítulo

Angelica é uma garota que cresceu no campo com a sua família. Ela vive uma vida calma e tranquila ao lado de quem ama, trabalha na colheita juntamente com a sua família sem medir esforços para garantir o sustento da casa e o pagamento da hipoteca. Nunca se passou pela sua cabeça de viver fora do campo, ela amava aquele lugar e tinha memórias únicas que adquiriu ao longo dos seus 24 anos. Em uma noite chuvosa, voltando para casa depois de um longo dia de entregas com o seu irmão, ela vê um homem jogado no chão inconsciente e todo ensanguentado, sem ter como voltar para a cidade dado as circunstâncias da chuva, decidem leva-ló para casa. Afinal, quem será esse homem? E o que ele estava fazendo em um lugar onde só havia mato em sua volta?

Capítulo 1 Quem é esse

A brisa fria do campo faz com que o meu corpo se arrepie de frio, mas o sol das onze da manhã mantém ele quente, hoje é dia de colheita e entrega das mercadorias. Sempre que temos que ir à cidade, ou seja, duas vezes na semana, levantamos antes do sol raiar por contra da demanda de trabalho que é grande.

Não cheguei a fazer faculdade, mas meu sonho era se formar em ciências contábeis, sempre me interessei pela área de finanças e economia, meus professores viam um grande potencial em mim, mais infelizmente não pude seguir por esse caminho. Pouco antes de me forma no ensino médio o campo do meu pai misteriosamente pegou fogo e perdemos 70% da colheita que deveria nos manter no mínimo por 5 meses, sem contar as entregas. Devido o ocorrido, perdemos quase todos os nossos clientes, levando quase a nossa família a falência.

Toda sexta-feira é o meu dia de ir à cidade com o meu irmão para entregar as mercadorias e vender o restante da colheita, para levantarmos o dinheiro da hipoteca. Na época que ocorreu o incêndio meus pais não sabiam o que fazer, e a situação foi piorando ao decorrer do tempo. Em uma noite não estava conseguindo dormir e fui à cozinha beber um copo de água, entretanto, encontrei os meus pais conversando sobre a probabilidade de vender a fazenda e se mudar para a cidade. Fico em transe e escuto toda a conversa, minha mãe se desespera e pede para o meu pai ter um pouco de calma, mas ele se exalta dizendo:

- Como posso ter calma Mercês? A mulher de Jack está grávida de gêmeos e não temos nem como nos alimentar.

- Mas podemos dá um jeito, até lá vamos nos virando com o pouco que sobrou da colheita.

- Já combinei com Zé de ir à cidade amanhã. - Diz, levantando-se da cadeira. - Não tem outra opção, espero que possa me apoiar, não está sendo fácil para mim também.

Quando vejo meu pai vindo em minha direção, corro de volta para o meu quarto sem que ele perceba ou desconfie. Nunca pensei em ir embora da fazenda, na verdade, nunca cogitei essa ideia, amo o campo, amo a vida que levo ao lado da minha família. Na verdade, quando aconteceu o incidente na fazenda me senti aliviada por um lado, pois, não queria ter que me despedir de tudo e de todos. Naquela noite em meu quarto peguei os meus livros de economias que havia ganhado do meu professor de matemática e estudei procurando por uma solução a noite inteira. Quando o sol raiou, desci para o café da manhã, com uma solução temporária.

- Mãe e pai, acho que encontrei uma solução para o nosso problema.

- Como assim? - Pergunta a minha mãe confusa.

- Pare de falar bobagem. Angelica sei que você só quer ajudar, mas não temos outra solução.

- Só me escute, por favor! - Imploro com uma voz de choro.

- Tudo bem. - Fala meu pai puxando a cadeira para que eu me sentasse ao seu lado na mesa.

Com a família toda reunida para o café, começo explicando todo o processo para conseguirmos um empréstimo e como isso nos ajudaria a ergue a fazenda novamente. Mas tinha um, porém, e não seria fácil persuadir o meu pai.

- Gostei dessa ideia. - Fala com um pouco de esperança. - Vamos tentar o empréstimo essa semana.

- Pai, mas tem um porém. - Digo com um nó na garganta e todos os olhares da mesa se direcionam a mim.

- Como não temos como provar que há garantia no pagamento das parcelas... teremos que colocar a fazenda como garantia do pagamento.

- E se não conseguirmos pagar?

- Perderemos a fazenda...

- Iremos pensar querida. - Diz minha quebrando o silêncio que imundou a mesa.

Terminamos de tomar o café e meu pai não disse nenhuma palavra, ele mal tocou no pão de sua tigela e se retirou em silêncio pegando o seu chapéu que estava pendurado na parede. Assim que terminei de arrumar a mesa, fui procurar por meu pai que estava em algum lugar do campo. Avisto ele de longe sentado em um banco de madeira com girassóis grandes em volta, e me aproximo lentamente para não assustá-lo.

- Pai. - Chama-o com um sorriso nos lábios.

- Oi filha, o que está fazendo aqui?

- Vim ver como está o senhor. - Falo sentando ao seu lado.

- Obrigado.

- Pelo quê?

- Por nos ajudar nesse momento crítico e desculpe-me por não conseguir manda-lá para a faculdade.

- Depois pensamos nisso, ainda sou muito nova. - Falo abraçando-o. - Mas o que o senhor irá fazer a respeito da proposta que lhe mostrei.

- Não sei, estou confuso, filha... o que você acha?

- Pai, eu não tenho que achar nada, o que o senhor decidir irei te apoiar. - Falo olhando em seus olhos marejados.

- Minha filha cresceu. - Fala a sorrir. - Vamos fazer esse empréstimo. - Complementa confiante.

- Sério pai?

- Sim, temos que salvar o nosso cantinho. - Diz apertando a ponta do meu nariz.

- Eu irei com o senhor e iremos cuidar de tudo.

E assim foi, conseguimos o empréstimo e com o tempo conseguir compradores. Logo depois conseguir fornecemos de grande porte, o que tem facilitado ainda mais os pagamentos das parcelas da hipoteca.

A caminho da cidade penso no passado e em tudo que tivermos que passar para chegar até aqui. Solto um suspiro longo e balanço a cabeça no ritmo da música que está tocando. Jack abaixa o som e pergunta:

- Você está bem?

- Sim, porque não estaria. - Falo levantando as sobrancelhas.

- A senhorita passou o dia todo pensativa.

- Estava pensando no passado. - Digo a pressionar os lábios um contra o outro.

- Tem algo te incomodando?

- Não, na verdade, não sei o que é, mas ando pensativa.

- Depois conversamos, chegamos no nosso primeiro compromisso do dia. - Fala Jack saindo da caminhonete para descer as caixas.

Desço com ele e entrego o recibo para Oliver o senhor que sempre recebe as caixas.

- Vamos. - Diz Jack apressado.

- Tudo bem. - Falo entrando na caminhonete.

Entregamos todas as nossas encomendas o mais rápido que podíamos, pois, parecia que iria cair uma tempestade.

Chegando na estrada de terra, começou a cair um temporal que estava difícil até de enxergar através do vidro, sem contar, que estava escurecendo, dificultando ainda mais a nossa visão. Logo depois que Jack liga os faróis, vejo algo que parecia como um corpo, mesmo estreitando os olhos, não conseguia ver claramente, então decido descer do carro.

- Tem algum guarda-chuva aqui dentro? - Falo soltando o cinto de segurança.

- Você está doida? Você está proibida de descer desse carro.

- E se for uma pessoa que precisa da nossa ajuda?

- Sem chances, no meio do nada? - Diz sério, por um ponto ele tinha razão, mas precisava vê com os meus próprios olhos.

- Eu irei lá. - Digo saindo da caminhonete e me molhando toda.

Vou me aproximando aos poucos e percebo que é um homem na faixa dos seus 24-27 anos, chego mais perto e ele está todo ensanguentado e inconsciente, quando percebo meu irmão está ao meu lado me olhando incrédulo.

Continuar lendo

Outros livros de Escritora Secreta

Ver Mais

Você deve gostar

Outro Alfa

Outro Alfa

Lobisomem

5.0

*18+ apenas. Contém temas adultos* O mundo de Adeline vira de cabeça para baixo quando um Alfa vizinho assume o controle de sua matilha. Ele é implacável, há rumores de que ele até matou seu pai para a posição Alfa, mas Adeline não consegue evitar cair de joelhos sempre que ele está por perto. Convencido de que Alpha Jaxon foi amaldiçoado pela Deusa da Lua para nunca ter um verdadeiro companheiro devido à sua história violenta, ele escolhe uma companheira compatível de sua escolha, uma mulher que é forte o suficiente para ajudar a liderar a matilha, ao contrário de Adeline, que parece mansa no começo. primeira vista. No entanto, Adeline descobre que há mais do que luxúria atraindo-a para Alpha Jaxon. Como ela será capaz de resistir? **** "Não tenho certeza se é assim que se deve cumprimentar seu Alfa", ele disse a centímetros de meus lábios. Parei por um segundo na tentativa de me recompor, a adrenalina fluindo livremente, enquanto meu lobo e eu sentíamos o conforto de estar tão perto dele novamente. "Hmm, isso pode ser verdade, exceto que você ainda não é meu Alfa", eu o desafiei em um tom sedutor que saiu naturalmente. Nossos rostos estavam tão próximos que o calor de nossas respirações se chocava, eu queria tanto que ele cedesse e diminuísse a distância entre nós. "Você sente isso, não é? Seu lobo está gritando por dentro para que eu marque você... bem... aqui... - Jaxon beliscou meu pescoço levemente. Eu senti como se minhas pernas estivessem prestes a se soltar a qualquer momento. Ele moveu a mão logo abaixo do meu suéter nas minhas costas, puxando-me para mais perto de sua dureza, enquanto a outra mão deslizava pela lateral do meu rosto, acariciando meu queixo suavemente. Faíscas elétricas nítidas percorreram meu corpo ao seu toque, "Shh Adeline, em breve terei você se submetendo completamente a mim. Você vai implorar ao seu Alfa para esticar essa boceta apertada e molhada e preenchê-la completamente", abaixando a mão e passando levemente entre minhas pernas.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro