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Capítulo

Uma órfã é vendida pelo seu tio para saldar a dívida que fez com o dono da máfia. Mas o que ela não sabia era que o dono da máfia era o ceo do cassino em que ela trabalhava.

Capítulo 1 UMA DÍVIDA POR UMA VIDA

Capítulo 1

Acordo meio tonta e olho em volta, percebendo que estou num quarto escuro com móveis de madeira rústica. Olho para baixo e percebo que visto apenas uma camisola de seda.

A porta se abre e um homem alto e forte aparece a vestir um terno preto com os cabelos molhados e a barba recém-feita.

" Então foi você que ele enviou para saudar a dívida dele" Ele solta um sorriso diabólico.

"Parece que Ramirez não liga nem um pouco para a família" Diz ele, aproximando-se enquanto desbotou o botão do seu paletó. Ele coloca as suas mãos sobre a cama me olhando nos olhos.

" O meu tio Ramirez não faria isso! Eu sei que ele tem problemas de jogo, mas ele não me venderia para quitar a sua dívida. " Digo a olhar seriamente nos seus olhos.

Ele solta uma risada gélida e logo mostra os áudios que o meu tio enviou. " Sr. Vilanni por favor aceite a minha sobrinha Violetta para saldar a minha dívida. É tudo o que eu tenho, ela pagará a dívida no meu lugar. Ela é muito bonita então poderá trabalhar para você. "

Os meus olhos perplexos no que eu acabarei de ouvir. " É um engano, ele não faria isso."

" Sim, ele fez e agora você é minha", diz a passar as mãos sobre os meus cabelos.

a correr assim que digo essas palavras. Saindo do quarto, deparo-me com a casa escura e a sua decoração assustadora que consistia em cervos empalhados nas paredes e tapetes de urso no chão.

Desço as escadas correndo para sair da casa me deparando com um vasto campo que dava a uma floresta. Corro em direção a floresta descalça, tentando desviar dos galhos das árvores que arranharam a minha pele e rasgaram a minha camisola. Sentia os meus pés molhados, do sangue que escorria dos cortes nos meus pés.

Não importa o tanto que eu corria, eu não saia da floresta até me deparar com uma ribanceira. E olhando para baixo observo o mar. Pensando em como eu poderia escapar.

" Saia dessa beirada é perigoso!" grita o homem que o meu tio havia me entregado.

" Olha eu não sei quanto o meu tio deve-lhe, mas eu posso pagar e eu prometo que vou lhe pagar. Mas por favor não me faça trabalhar numa casa de 'stripper'." Digo assustada tentando segurar as lágrimas. Era o início da manhã quando raios de sol começam a refletir sobre nós.

" Olha não é você que decide, ele usou você para pagar a dívida então sou eu que decido o seu destino." Diz ele aproximando-se de mim com as mãos no bolso.

Eu olho para o mar e olho de novo para ele.

" Não pense em fazer isso" ele diz tirar as mãos dos bolsos. Quando me viro novamente o chão sobre os meus pés cede e acabo caindo, mas consigo me segurar nas raízes salientes da árvore de cerejeira que havia na beirada.

Ele correu para me puxar pelo braço, mas eu fiquei muito assustada com a altura e estava-me a sacudir o bastante para fazer as raízes arrebentarem e eu cair na água.

Comecei a debater-me na água, pois não sabia nadar e eu tinha um medo assustador de água. Aos pouco fui perdendo a força e comecei imergir e ao olhar para o alto o vejo parado a olhar-me afogando-se.

Começo a sentir que a escuridão do mar engoliu-me quando alguém pula na água e vai nadar até mim. Ele envolve a sua mão pela minha cintura e começa a puxar-me para cima.

Eu acabo desmaiando depois de ele puxar-me para cima. Na praia sinto alguém a beijar os meus lábios e acordo com ele fazendo respiração boca boca em mim. Começo a tossir e a água começa a sair.

Ele passa a sua mão sobre as minhas costas enquanto eu tossia. " Está bem? " Ele pergunta.

" Estou bem, obrigada por salvar-me." digo a voltar os meus olhos para ele. " Eu não gosto de perder as minhas coisas." diz ele a olhar-me de cima a baixo.

" Eu não sou sua propriedade." Digo irritada.

" Claro, Claro... vamos para casa" Diz ele pegando-me no colo" Me solte o que pensa que está a fazer ? " Tento o empurrar.

" Vai conseguir andar com esses cortes nos pés? Então fique quieta. " Diz ele com um olhar afiado.

Permaneço em silêncio até o caminho da casa dele. Logo na entrada havia vários homens à sua espera. Eu olho as minhas roupas com rasgos e fico envergonhada e viro o meu rosto para o peito de Hector. " Virem se" diz Hector para não me olharem.

" Hector precisamos convocar a família. Para discutir sobre o Simon Martinelli." Diz o homem à frente da casa de costa que vestia um terno azul-escuro.

" Convoque a família para está noite" Diz Hector com uma voz fria. Hector continua a levar-me para dentro. Ele leva-me até o banheiro e entregue-me uma toalha. Com um semblante sério antes de sair.

Olho para as suas costas enquanto saio do banho. Tiro a camisola de seda e entro na banheira, sinto ardência em todos os meus machucados. Ao sair do banho e fui até o quarto, procurei uma roupa para vestir e acho a roupa que eu vestia naquela manhã quando saía para trabalhar um vestido azul de alça simples. Eu coloco-o e penteio os meus cabelos.

Saiu do quarto com cautela andando na ponta dos pés, pois os meus machucados doíam demais. Começo a olhar as fotos dos homens nas paredes do corredor até que no meio era foto de Hector. Hector era um homem muito bonito de cabelos pretos e barba por fazer. Os seus olhos eram âmbar que poderia ser facilmente confundido com verdes.

Sinto um arrepio subir pelas minhas costas" Ele é muito bonito não é?" Diz Hector se gabando. Dou um pulo para frente e logo grito "aí ! " Fico sobre a ponta dos pés.

Hector olha os meus pés e me pega no colo. colocou-me em cima da cama. Abre a gaveta da cómoda e retira um 'kit' médico. Olho atentamente para seu cuidado ao desinfetar e enfaixar os meus machucados. Ele pega pantufas debaixo da cama e diz que eu poderia colocar nos pés.

" Obrigada por me salvar e por isso. Mas por favor deixe-me pagar. Eu trabalho num cassino. Todo o mês posso-te mandar uma quantia para saldar a dívida do meu tio." Digo falar baixinho enquanto olho para meus pés.

Ele olha-me com um sorriso escárnio" Você vai-me pagar, mas de outro jeito. É impossível você saldar a dívida dele"

Olho chocada" Quanto ele lhe deve? "

" 2 milhões em dívidas." diz Hector guardando o ''kit'' médico na gaveta. " 2 milhões?? "

Fico completamente em choque. " O seu tio te drogou, vestiu e trouxe-lhe para mim para pagamento. Ele queria que fosse minha prostituta." Me olhando seriamente.

" Eu não acredito que o meu tio faria isso comigo. " Começo a ficar com os olhos marejados. E lembro que antes de sair para trabalhar ele ofereceu-me um suco de laranja e ele nunca fez nada por mim. Mesmo toda a vez que ele pegava o meu dinheiro para jogar nos cassinos. Eu não o odiava, pois ele era a única família que eu tinha. Mas agora saber que ele me usou para quitar a sua dívida. O que me entristece e caio em lágrimas.

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