Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Minha mãe sempre me disse para nunca julgar um livro pela capa, mas ao contrário de muitos, eu quem fuijulgada. Fui um livro julgado pela capa por um crime que não cometi.
É fácil falar eu sei. Mas o que mais me amarga, é saber que passarei 20 anos aqui nessa prisão por nãoencontrarem nenhuma prova.
Faz somente 1 ano que estou aqui e parece uma eternidade, aqui as horas não passam e nem voam, mascreio que algo irá acontecer, eu sinto que algo virá para mim, só não sei seserá algo bom.
Tirada dos meus pensamentos, sou chamada na grade da minha cela.
- Helena Mitchel, visita para você. Vamos! – A voz de uma mulher a chama com mau-humor.Calçando os chinelos e passando as mãos pelos cabelos lisos e pretos, ela retira a borracha para prendê-los novamente. A esperança preenche o seu coração de que ele possa ter vindo vê-la e trazer a sua doce Júlia.
Por um ano que estou aqui nesse presídio por um crime que não cometi. Nesse tempo todo nunca recebi uma visita sequer. Nem mesmo o meu advogado após o meu julgamento, não deu mais as caras após dois meses que estava aqui.
Hoje, a esperança acendeu no meu coração. Quero tanto ver o meu marido e a minha filha que seria um sonho do qual nem preferia acordar.
Ao chegar aquele lugar onde a carcereira acompanha-me, a mesma que durante esse tempo que estou nesse inferno assim posso dizer, tem sido até uma boa pessoa comigo.
Vejo um homem que me aguarda. Um homem bonito até. Com um terno bem alinhado, cabelos bem aparados e uma barba bem-feita. Nem em anos de casada, nunca senti nada parecido do que estou a sentir ao ver esse homem sentado na minha frente na cadeira de metal.
Olho para a carcereira, e a mesma abre-me espaço para seguir até ele. Pensei por alguns instantes que estava no lugar errado, mas pela reação dela, sei agora que não é.
Engulo em seco e caminho até a mesa. A cadeira vaga na sua frente é direcionada a mim.
Desde o momento que adentrei nessa sala, os nossos olhos não desviaram um minuto sequer um do outro. Devo estar louca ou paranoica por sexo, já que estar nesse lugar e não ver por um ano o meu marido, devo estar mesmo a perigo.
A vontade que tenho é de fazer algo bem depravado aqui com esse homem e vejo que não sou só eu quem quero isso. Os seus olhos estão como brasas ansiando pelo mesmo.
- O senhor é? – Decido quebrar o silêncio.
Ele coloca o dedo na sua gola afrouxando um pouco a gravata talvez pelos olhares que estávamos a trocar agora a pouco. É até engraçado ver um homem que aparenta ser mais velho que eu com ar de mais experiente ficar assim tão desconcertado com a quebra de um clima.
- Eu sou Danilo Ritchele. Sou o seu novo advogado.
Ele sorri e estende-me a mão. Olho desconfiada, pois, sei que esse advogado é um dos maiores e melhores do país. Suspiro e aperto a sua mão.
Uau, que mão macia e puxa, senti algo percorrendo pelo meu corpo e sinto um calor, mas é melhor soltar para não dificultar o que já está a começar a parecer entre nós e assim eu faço.
- Como assim o meu novo advogado?
Ele percebe a confusão no meu rosto, porque até um certo tempo, o meu advogado era o senhor Lucas Skrtogue, um bom advogado, mas que só pegara o meu caso por esse advogado não ter aceitado antes, segundo palavras do meu marido.
E por falar nele, será que foi ele quem o contratou? Um sorriso brota nos meus lábios, na certeza de que o meu marido não me esqueceu e estava a fazer de tudo por mim, por nós, pela nossa família lá fora.
O meu agora advogado está me fitando com um olhar estranho. Preciso saber o que o fez mudar de ideia em pegar o meu caso e se foi o meu marido quem solicitou os seus serviços.
Acredito que ele leu a minha mente.
- Sei que a senhora deve estar se perguntando quem me contratou. Não foi o seu esposo isso posso garantir.Um nó na minha garganta se forma, a vontade de chorar é tamanha, que nem sei mais o que pensar até ele falar um nome.
- Quem me contratou foi o senhor Leonardo Shelperd. A senhora sabe de quem se trata?
Encaro aquele homem que espera a minha resposta. Tento puxar da minha memória se conheço alguém com esse nome, mas não me vem ninguém. Quem será esse homem que não conheço?
A minha cabeça está tão confusa que só me atento ao que está ao meu redor, quando escuto a sua voz rouca e vil indagar-me.