Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Deitado na espaçosa cama de meu quarto, me perco em devaneios levemente intrigado.
Será que estou destinado a ficar sozinho pro resto da vida como castigo por ser ambicioso?
Posso dizer que sou realizado no trabalho, todas as minhas conquistas financeiras vão bem. Em contra partida, as amorosas só decaem.
Tenho muitas mulheres a minha volta, em maioria por dinheiro e não seria saudável pra uma criança crescer num ambiente assim.
Sim, eu sonho muito em ter um filho.
Nossa, eu viajo quando vejo algum pai ou mãe levando o filho (os/s) para fazer alguma atividade de lazer, fico imaginando quando for o meu.
Mas, esse "meu" tá difícil...
Sou tirado de meus pensamentos com batidas na porta. Levanto pra ver quem é.
— Vai passar mesmo o dia todo ai dentro? — Melinda fala quando abro a porta.
— Não, já vou descer! — Digo ríspido, dando lhe as costas e caminhando em direção ao banheiro.
Ela é minha irmã mais nova. Loira, de estatura média e olhos castanho escuro, é minha bonequinha. Bem como da família toda.
Somos só nós dois, então já da pra imaginar o tamanho do meu ciúme.
Ela namora Steven Mumford, meu melhor amigo e advogado.
Apesar de apoiar esse namoro, vez ou outra eu me arrependo disso amargamente.
— Ah! — exclama, então suponho que tenha se sentado na cama adentrando após a porta estar aberta. — Vou sair com Steven hoje a noite, não precisa me esperar acordado. — diz rapidamente me fazendo estacionar no lugar. Dito e feito, já vão testar minha paciência.
— Como assim: Não vou dormir em casa? Pensa que isso aqui é o que, festa? Ou talvez a casa da mãe joana... — rosnei antes de continuar a caminhar em direção a pia, lavando meu rosto rapidamente. Saio indignado com o rosto pingando, voltando em seguida pra pegar a toalha.
Ela está sentada na minha cama, olhando fixo pra onde estou: Na porta do banheiro, enxugando o rosto com brutalidade.
— Você não é meu pai Lucas, sou maior de idade e vacinada tá!? —replicou apelando. Pois muito bem, já que vai ser assim.
Vou caminhando em sua direção, mas ela me conhece tão bem, que não recua.
Sento do seu lado;
— Você mora nessa casa que eu sustento, consequentemente vive com o meu dinheiro. E isso me concede o direito de opinar sim na sua vida. Está bom assim pra você? — ela semicerrou os olhos como se quisesse dizer: era só o que me faltava. Com isso, me subiu uma vontade absurda de rir por mais uma vez não me deixar ser contrariado. Mantive a cara seria para não perder a pose. Continuei;
— Dito isso, não vai passar a noite por ai com seu ninguém e pronto. — Pontuei ainda diante de seu olhar de reprovação. No fundo, eu sei que ela não vai me ouvir, mas eu gosto de cutucar literalmente a onça com a vara curtíssima. Pensei em levantar, mas a chave final me veio na ponta da língua:
— E, eu nunca esperei você acordado, essa não será a primeira vez. — lhe ofereci uma piscadela, que ela retribuiu em forma de um tapa forte em meu braço.
Exclamei uma falsa dor e alisei o lugar em que ela havia batido.
— Eu te odeio. — Ela ri e me abraça.
— Eu também te amo! — Rio junto e a aperto no abraço.
Me levanto mais uma vez, retornando para o banheiro afim de uma ducha rápida.
— Me fala, e a bruaca maninho, que fim deu? —Disse Melinda um pouco mais alto para que eu pudesse ouvir de onde estava.
Ela estava se referindo a minha última namorada, Katherine. Minha maninha simplesmente a odiava, e fazia de um tudo pra que eu descobrisse seus podres, que eu cego não percebia. E um belo dia não deu outra, a peguei na cama com meu motorista na maior cara de pau. Botei os dois pra correr no mesmo instante e desde então não ouvi mais nem falar em ambos.