Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
A vida é boa. É a conclusão que eu chego depois de olhar para todos do camarote particular onde estou. Depois que eu sai da Itália para tentar viver pelas minhas próprias pernas, não teve um dia em que eu posso dizer que foi fácil, mas eu venci. Eu finalmente venci e não preciso mais viver com medo do amanhã, com medo de precisar voltar para a máfia e consequentemente para debaixo das ordens do meu pai. Olho para as pessoas que dançam como se não houvesse amanhã na pista de dança e penso no que pretendo para o meu futuro enquanto abro e fecho o meu isqueiro.
Ouço meu celular tocar e atendo ao ver que o Mike.
– Eles estão na cidade. – Era tudo que eu precisava ouvir para alegrar ainda mais o meu dia. Um sorriso se espalha lentamente pelo meu rosto e eu quero pular de alegria.
– É mesmo? Em que lugar? – Pergunto inocentemente.
– Acabaram de sair do aeroporto, pelo caminho que estão pegando tudo indica que eles estão indo para o apartamento de Dylan.
– Amadores. – Murmuro baixinho.
– Precisa de ajuda?
– Não, eu resolvo tudo sozinho. Obrigada, logo seu pagamento estará em sua conta.
– As ordens, Capo. – Mesmo que eu tenha deixado a máfia, a máfia nunca me deixou. Eu não sou um capo e mesmo assim ele insiste em me chamar de Capo depois que eu o tirei de uma pequena enrascada.
Passo pelo meu escritório, pego a minha Glock para ocasiões especiais na gaveta e confiro se está carregada, puxo uma submetralhadora 5 que gosto muito do fundo da mesma gaveta e sorrio olhando as duas. Guardo o silenciador e algumas balas no bolso, nunca se sabe o dia de amanhã. Pego o meu isqueiro favorito, minha carteira de cigarros, a chave do meu SUV e desço a escada privativa que me leva até a rua. Na escada da boate, paro um pouco e dou um sorriso aproveitando a brisa fria da movimentada Manhattan numa noite de sábado.
Depois de alguns segundos, volto ao meu ritmo e parto em direção ao apartamento de Dylan. Eu só estive lá uma vez, mas foi mais que suficiente para memorizar onde fica. Fiz uma estimativa de tempo que demoraria até que eles chegassem e percebi que a minha estimativa estava certa quando cheguei ao seu apartamento, invadi e vi que ainda estava vazio.
– Está exatamente igual desde que vim a última vez. – Digo olhando para a banana apodrecida no prato na bancada. – Eles devem ter tido um tempo bem ruim fugindo da polícia.
Com as luzes apagadas e admirando a cidade lá fora, eu me sento na poltrona confortável que tem em sua sala com vista panorâmica para Manhattan e acendo um cigarro. Trago e fecho os olhos aproveitando a sensação de calma que o cigarro me dá.
Fico assim em silêncio, tragando o meu cigarro e olhando a vista. Quando ouço um barulho na fechadura, apago o cigarro no sofá e puxo meu silenciador com calma e encaixo na Glock, virando-me na poltrona e ficando diretamente de frente para a porta.
– … bastardos acabaram com a minha fechadura. – Ouço a voz de Dylan abafada pela porta e dou um risinho.
Quando a porta finalmente se abre, no escuro, eles entram e arrastam as malas.
– Que cheiro horrível de cigarro dentro desse apartamento. – A voz inconfundível de Anna ressoa no ambiente e eu sorrio um pouco mais, um sorriso silencioso. Quero ver quanto tempo vai demorar até eles perceberem que estou aqui.
Vê-los andar pelo apartamento, ignorantes a minha presença é altamente animador.
– Acenda as luzes, não consigo ver nada nesse escuro. – Dylan diz. – Precisamos ser rápidos.
Assim que a luz é acesa, estou com uma arma apontada para a cabeça de cada um, ainda sentado de pernas cruzadas na poltrona confortável.