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Capítulo

VERENA DAVIES, fica órfã e vai morar em uma cidade pequena nos EUA, com os tios e 2 primos, Bela e Liam. novo colégio, nova casa, la conhece Jason amigo de time de seu primo liam, Kim namorada de Jason conhece também A.J AARON JAMES, jogador de basquete da NBA, sedutor, mulherengo, milionário, famoso. ela ainda é virgem, quando A.J e Jason descobrir ficaram mais estigados. será amor a primeira vista. O QUE O DESTINO RESERVARA PARA ELES. A conexão é instantânea.

Capítulo 1 Tragédia E Mudança

VERENA

Fiquei órfã, e de quebra descobri que a minha melhor amiga estava me traindo com o meu namorado.

Sou VERENA DAVIES e tenho 17 anos.

Procuro Luiza, ela é minha melhor amiga, moro em um internato desde bem pequena, sempre dividimos quarto e tudo das nossas vidas, tenho ela como uma irmã. Estou chorando desesperadamente, e correndo pelos corredores do colégio.

Quero contar sobre a notícia que recebi, os meus pais morreram e que os meus tutores estão nos EUA, e em uma semana estarei me mudando para la. Outro país, outro colégio, outra vida.

Tentei assimilar tudo que me foi dito, (aliás, jogado em mim) com calma, mas, não consegui, me desesperei e estou aqui correndo descontroladamente.

Em uma das portas, na da biblioteca de estudos, escuto sussurros, me acalmo, enxugo as minhas lágrimas, arrumo o meu cabelo, paro na porta, percebo duas vozes, estalos de beijos, gemidos, não entendo direito o que estão dizendo em sussurros.

Por um segundo pensei em passar reto, e continuar a procurar nos demais locais, o colégio é bem grande e luxuoso, mas... sinto que conheço as vozes, e a curiosidade ganha, abro bem devagar a porta e entro na ponta dos pés.

A biblioteca de estudos tem logo na frente prateleiras altas de livros e um corredor no meio, que leva a cabines silenciosas, dentro delas tem paredes antirruídos, para melhor estudar, cabem somente duas pessoas, no máximo, tem duas cadeiras e uma mesa, é bem compacto.

Vou andando até as cabines, seguindo os gemidos, a biblioteca está completamente vazia, estamos em horário livre.

Estranho, porque as vozes vão ficando cada vez mais perto e são conhecidas. Realmente vem de uma das cabines, vejo a porta entre aberta, escondo-me atrás de uma das prateleiras e vou indo em direção à porta para assim ver quem são.

E AI ???? Mais um susto.

Luiza e o meu namorado Filipe estão dentro da cabine, ela em cima da mesa, com a blusa aberta, ele com o shorts pelos joelhos, no meio dela, enquanto ele se movimenta para dentro dela, e suga desesperadamente os seus seios, ela segura os cabelos dele, com as pernas entrelaçadas na sua cintura, ambos gemem sussurrando, estão em um ritmo frenético, suados, que mal percebem nada a sua volta.

Seguro o susto, prendo a minha boca com as mãos, tento sair sem ser notada, mas trombo na prateleira, derrubo alguns livros, estou tremendo toda.

Eles param imediatamente, ela puxa a sua blusa e dá um pulo da mesa, ele levanta os shorts e corre em direção ao corredor, dá de cara comigo.

- Verena, eu posso explicar! . Diz ele segurando os meus braços, com a cara mais pálida que ja vi.

- Não me toque! Nunca mais na sua vida! Respondo, gritando e tirando as suas mãos de mim.

- Amiga vamos conversar, por favor! Deixe a gente explicar, estamos apaixonados, não foi por querer, aconteceu. Diz luiza chorando copiosamente e tentando se ajoelhar nas minhas pernas.

- A sua cara nem treme! Quantas vezes me ouviu chorar por ele? Para depois transar com ele? Se divertiam nas minhas costas? Porque não me falou a verdade, éramos amigas! E você o meu namorado. Não me sigam, nenhum de vocês, ja vi e ouvi o bastante. Vocês se merecem, e agora podem ficar juntos.

- Você queria que eu esperasse até quando por você? São dois anos de namoro, e você nunca me deixou te tocar, ou beijar mais profundo, sou homem Verena! Você é uma mulher linda, que nunca sentiu nada, você é frígida. Diz Filipe muito nervoso.

Somente olho para eles, com os olhos inchados de chorar, e me retiro, pisando duro, mas, acabada por dentro.

Essa ultima frase me pegou de jeito, pois, na verdade, é uma coisa que me incomoda, eu sou totalmente travada, nunca conseguimos passar dos simples beijos, não sentia vontade.

Tenho um trauma, só meu, que nunca contei para ninguém, somente para Luiza, ela sabia, e mesmo assim, me traiu.

Dois anos atras, sofri por um ano, tentativas de abuso de um professor, fui salva por uma professora que chegou bem em um dos momentos, e acreditou em mim e assim me ajudou.

Denunciaram ele sem muito alarde, pois isso acabaria com a minha convivência na escola.

Meus pais, os diretores e os policiais não descansaram enquanto ele não foi condenado, mas, desde então me fechei.

Filipe e eu namoramos tem dois anos , foi meu primeiro beijo, meu primeiro namorado. Luiza sempre foi mais solta que eu, ja havia beijado meio colégio e os meninos dos outros colégios, jogávamos vôlei e participávamos de competições interescolares, e ela aproveitava.

Sempre chamei muita atenção fisicamente, sou alta, tenho cabelos lisos e ondulados, compridos até o meio das costas, pele clara, porem, se eu tomar um sol fico com marquinha, olhos verdes, barriga reta, mas com a coxas grossas e glúteo grande, os meus seios são pequenos e empinados, consigo tranquilamente ficar sem sutiã, mas, sou muito timida e depois do meu assédio minha timidez piorou.

nunca imaginei que eles estariam fazendo isso comigo pelas costas, não sabia que ela não era mais virgem, imaginava, as vezes eu acobertava as escapadas dela para festinhas com os meninos do colegial, ela voltava só pela manhã, sempre tira uma comigo, por ser muito recatada.

Chego no meu dormitório, afundo a minha cabeça no travesseiro, morro de chorar por horas, acabo adormecendo, acordo ja é noite, na verdade, sou acordada por batidas na porta, a diretora do colégio, vem me explicar sobre a minha mudança, me entrega todos os meus documentos, para minha surpresa, minha partida será ja pela manhã.

Começo arrumar as minhas coisas, são até bastante, pois moro desde sempre aqui, só saia nas férias, os meus pais eram médicos da cruz vermelha, morreram em missão, escuto um barulho na porta novamente, vejo Luiza.

- Ve podemos conversar! Por favor, com calma! Soube de tudo, da mudança, do seus pais. Me perdoa?

- Acho que nunca vou conseguir perdoar vocês dois, mas não vou embora com peso na consciência, pode seguir a sua vida tranquila, agora posso terminar de arrumar as minhas coisas sozinha? Digo sem olhar para ela.

Ela abaixa o rosto, chora algumas lágrimas, acena com cabeça em sinal de consentimento e sai.

Arrumo tudo, confiro e volto a dormir.

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