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Uma Garota fora do normal

Uma Garota fora do normal

Deury Carvalho

4.9
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50K
Leituras
15
Capítulo

Carol Gavassi é uma menina de 16, vive com os pais e seus irmãos, Leonardo de 18 anos e Vanessa de 24. Carol estuda numa escola muito rígida e cara, ela sempre teve tudo que quis visto que seu pai era diplomata e sua mãe uma das estilistas mais famosas de New York, então ela tinha uma boa condição de vida, mas muitos problemas com o seu corpo, Carol é tímida, odeia fotografias, inteligente, e sobre bullying pelo seu corpo e pela maneira de ser (esquisita), visto que ela não se enquadra no padrão imposto pela sociedade, ela não gosta de festa, não namora, não tira fotografias, não gosta de redes sociais, ou seja, ela não gosta do que as outras meninas da idade dela gostam. Carol sobre Bullying na escola e em casa, o que a deixa ainda mais isolada por não ter o apoio da família. A sua mãe adora moda e queria que filha seguisse os seus passos, ela queria que a Carol fosse modelo mas com aquele corpo não dava, já que a Vanessa decidiu ser médica. O casal Gavassi era muito amigo do casal Kallyman, que por acaso eram seus vizinhos, eles tinham 2 filhos, Dulce de 15 anos, melhor amiga da Carol, e Alessandro de 18 anos, amigo do Leonardo e também a pessoa que mais fazia sofrer a Carol. Venha conhecer a história de Carol e ver como a sua vida vai mudar.

Capítulo 1 Carol Gavassi

Carol Narrando Acordo mais uma vez às 6h da manhã para ir à escola, e mais uma vez não estou estou nem um pouco animada, posso gostar de estudar, mas os meus colegas são muito irritantes, a única parte boa de ir à escola é que verei a minha melhor e única amiga. Levanto da cama, vou até ao banheiro do meu quarto, tomo banho, faço as minhas necessidades e vou me vestir pra mais um dia de aulas. Visto o uniforme da escola e desço para tomar o pequeno almoço, encontro a minha família toda na mesa. - Boa dia. -Digo quando chego. - Bom dia Carol. -Todos respondem.

- Filha o motorista está a tua espera para te levar a escola. -Diz a minha minha mãe. - Está bem, eu já vou. O Léo hoje não vai? - pergunto me referindo ao meu irmão, e vejo que ele está sem o seu uniforme da escola. - Não, não vou. Não estou me sentindo muito bem. - ele diz. - ok. Então eu vou. - Falo tomando o resto do meu soco. - Tchau! Saio de casa e encontro o meu motorista, subo no carro e ele da partida no mesmo rumo ao colégio. Assim que chego ao colégio sou recebida por Dulce que vem me abraçar. - Oi Carol. Como vc está? - ela diz sorridente. - Oi. Estou bem, vamos entrar. -Digo e entramos no inferno. - Onde está o Leonardo? Ele não veio com vc. -Ela diz enquanto andávamos em direção à um banco do colégio. - Está doente, não vem hoje. - digo e nos sentamos para esperar o sinal. Assim que tocou o sinal fomos cada uma pra sua sala, não éramos da mesma sala porque eu era um ano mais avançada. Entrei na minha sala e todos já olhavam pra mim, e murmuravam algo que eu nem entendia e também não fazia questão de entender. Nessa escola todos me ignoram, com exceção do meu irmão e da minha amiga, até o Alessandro que cresceu comigo junto com Dulce me ignora, só porque eu sou um pouco diferente e meio gordinha, nem sou assim feia, e tão acima do peso, mas mesmo assim ninguém quer estar comigo. O pior é que não é só na escola, porque em casa a minha mãe, a minha irmã e as vezes o meu irmão vivem me infernizando a vida dizendo que eu "até tenho corpo bonito só tenho que tirar a barriga e diminuir um pouco o braço", estou cansada de toda gente opinar sobre o meu corpo, como se eu não estivesse presente. Um dia eu vou mostrar a todas essas que mesmo gorda eu posso conseguir o mundo. Estava tão distraída com os meus pensamentos que nem dei conta que a professora de L.P havia chegado. - Bom dia turma. - Bom dia Professora. - respondemos todos. - Hoje faremos um trabalho em dupla sobre os verbos irregulares. - Ah nãoooo! - disseram alguns colegas. - Sh sim! - disse a professora. - E eu vou escolher as duplas, e não quero ver ninguém a reclamar. - continuou dizendo. A professora começou a escolher as duplas e eu calhei com o Lucas, um ser humano desprezível, que não respeita ninguém, nem mesmo a própria mãe. - Professora. Eu não vou ficar com esse peso pesado! - Disse Lucas e toda a turma pôs-se a rir. Eu apenas baixei a cabeça e não disse uma única palavra. - Lucas não são maneiras de falar com a sua colega. As duplas já estão escolhidas, tu vais ficar com a Carol quer queiras quer não. E peça já desculpas a sua colega. Anda estou à espera. Lucas apenas ficou parado olhando para a professora com uma cara na boa, depois olhou pra mim e disse: - Desculpa! - Ele desculpou-se por mera obrigação, porque ele não estava arrependido de nada. Eu apenas acenei com a a cabeça e voltei a minha posição anterior. - Muito bem. Agora façam o trabalho, quero isso em minha mesa até o final de tempo. O Lucas aproximou-se de mim e sentou-se ao meu lado com intenção de fazer o trabalho. Respirei fundo, e tirei o meu caderno e livro e comecei a fazer a minha parte e ele fez a dele, que era bem pouca já que ele não sabia quase nada sobre o tema, praticamente eu fiz o trabalho sozinha. Juntei as duas duas partes, pus os nossos Jones e fui entregar à professora. Fomos os primeiros a acabar e ainda faltava algum tempo para o intervalo. Lucas voltou para o seu lugar e eu agradeci por isso, já não aguentava aquele insuportável. O sinal tocou e saí da sala em direção ao refeitório encontrar a Dulce. Cheguei na cantina e pedi um hambúrguer com fritas e fui me sentar numa mesa bem distante das outras, logo. Dulce chega com a sua comida e se senta ao meu lado . - Como foram as suas aulas? - pergunto pra ela. - Nada bem. Tive teste supresa de matemática. Se tiver mais uma negativa posso dizer adeus ao parque aquático no final do mês. - disse ela com uma cara triste. Os nossos pais prometeram nos levar ao parque aquático se nos nossos boletins não tiver negativas. O meu com certeza não terá, portanto eu estou dependendo da Dulce, do Leonardo e do Alessandro. E até já sei que não vai ter parque aquático pra ninguém. Aí a única capaz de tirar boas notas é a Dulce e dos rapazes eu espero tudo. - tu vais superar. - disse a ela. - se quiseres eu posso dar-te explicações. - Acho ótimo. Passo na sua casa depois do lanche. E eu esqueci de te avisar hoje a gente vai contigo, o nosso motorista está andando com a nossa mãe, ela está sem carro. - Só faltava isso para piorar o meu dia. Nada contra vc Dulce, mas vc sabe que o seu irmão... - Ela me interrompe. - É eu sei, mas não liga pra ele, é um sem noção. Ela diz me abraçando. Acabamos os nossos lanches, o sinal tocou e fomos para as turmas novamente. O resto dia passou correndo e já estávamos na última aula, então o sinal toca e todos começam a arrumar as suas coisas para ir pra casa. Acabei de arrumar as minhas coisas, pus a mochila nas costas e me dirigi a saída da escola esperando pelo Gerson o meu motorista. Enquanto esperava vejo a Dulce e o Alessandro vindo. Logo que eles chegam o Gerson também chega. Subimos os três no carro e o Gerson deu partida do mesmo.

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