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Ninguém podia atravessar o lado dos dominadores de fogo, assim como ninguém podia atravessar o lado dos dominadores de água, eles viviam em guerra e por muitos anos a paz não reinava entre os dois mundos, pois o fogo queria dominar o seu inimigo e a água jamais gostava de ser controlada, mas com o tempo e grandes guerras, a paz chegou. O povo cansado de lutas exigiu dos dois reinos distância, assim como paz, eles não queriam viver juntos, pois suas diferenças eram muitas a divisão entre o fogo e a água era necessária, então o mundo foi dividido entre o povo do fogo e o povo da água.
O povo do fogo ficou com o lado esquerdo, enquanto o povo da água com o direito uma linha feita de fogo e água dividia os territórios, esta mesma linha impedia a entrada e saída de povo, assim como mantinha a distância entre os dois mundos. O lado do fogo chamou seu reino de “Quemoor” e o lado da água chamou-se “catar” esta divisão formou-se no outono quando a flores ainda caindo no chão de ambos os lados os dois homens mais poderosos estavam construindo a linha que dividiria o mundo com os seus soldados, eles mal encarava o rosto um do outro a linha que dividiu os dois territórios demorou mais de dois anos para ser completa.
A linha que foi construída seguia toda a divisão do mundo, ela prosseguia com duas camadas a do lado esquerdo uma primeira camada de água e a segunda camada do lado direito de fogo. A camada impedia que qualquer pessoa que não dominasse a primeira camada fosse capaz de passar, mas esta é uma história que será descoberta ao longo do tempo, pois nunca surgiu um ser que dominasse ambos os dois elementos, pois as raças jamais haviam se misturado entre elas, pois havia muito preconceito e pelo mesmo motivo as inúmeras guerras aconteceram entre os dois povos.
O fogo era manipulador e ninguém conseguia dominar a sua fúria, ele era rebelde e indomável, ele mexia conforme a sua própria dança e o calor era a sua energia, eles odiavam o frio o gelo ou temperaturas imundas que impedia que o corpo deles ficassem quentes, eles eram um povo colorido e com bastante destreza e o medo não os dominava, temidos eles eram sempre temidos até pelos seus inimigos mais corajosos, o fogo continha uma chama interior que apenas os mais habilidosos era capaz de controlo ar aqueles que tentavam muitas vezes eram consumidos pelo seu próprio fogo. Os dragões foram seus ancestrais,eles dominaram o fogo e distribuíram para o povo do fogo como um prêmio pela ao homem que havia conseguido dominar o seu interior, por isto, o povo do fogo dominava e usava os dragões em seu mundo.
Haviam dois tipos de fogo, a maioria do povo tinha o calor em seu corpo, o calor do fogo beirando pela sua pele e correndo pelas suas veias, mas não dominavam nenhum fogo para fora de seu corpo, pois estava contido em sua pele apenas, porém o segundo aqueles que dominavam o fogo com as mãos e com todo o corpo, eles governavam, assim como criavam fogo com os pés, mãos, eles controlavam e geravam fogo. Aqueles que criavam fogo eram chamados de “criadores”, enquanto os que não geravam nenhum fogo eram conhecidos como “neutros”.
A água tinha mais que uma leveza, ela era pura, assim como fria, mas tinha momentos em que transmitia seus sentimentos, mas sempre bem controlados, eles eram contidos e por muitas vezes silenciosos. Estavam sempre um passo à frente e pensativos, podiam ser calmos e tranquilos, assim como furiosos quando sentia demasiadamente pressionados, então podia tornar-se revolto, porém por serem controlados seu poder era tão mais majestoso, que muitos não se atreviam a passar dos limites com um dos superiores. Eles viam do polo norte o frio e o tempo mais gelado, assim como as águas mais límpidas eram a transmitida pela calmarias, eles tornaram-se o povo de Catar, através dos anos e de muita meditação um único homem por sacrifico ao proteger a sua família ganhou um dom de manipular as águas, assim esta mesma forma passou de geração a geração. Poucas famílias dominavam tal poder, a concentração devia ser equilibrada e poucos tinham essa habilidade.
Lisa, a filha do fogo havia nascido na época do verão, ela cresceu forte e saudável, ela dominava o fogo, porém a arte de controlar o seu fogo interior estava longe de ser cumprida, ela era um fogo descontrolado onde a chama ela ainda não havia dominado. Os conselheiros ajudavam em seu treinamento sempre orientando a sua majestade que ela ainda estava em uma fase crítica, pois ela já estava completando seus dezoito anos e seu fogo era incontrolável. Lisa, já havia deixado o castelo e colocado chamas em várias de suas coisas, ela não o dominava, ela estava sendo dominada, algo que por milênios jamais havia acontecido entre os dominadores de fogo.
Não controlar seu próprio fogo era um fardo pesado e além de pesado era considerado por muitos uma verdadeira lástima, então todos consideravam a princesa, apenas uma garota com pouca importância. Lisa cresceu regada de privilégios como a filha do Rei, mas desprezada pela sua falta de conhecimento sobre controlar seu fogo interior e seu fogo externo. Ela passou a não mais utilizar seu fogo, apenas aprendendo sobre a teoria de como o fogo devia ser domado e controlado, Lisa ficou proibida de usar o fogo em qualquer lugar ou ambiente.
-- Não pode exigir tal proibição. Disse ela ao seu corpo com o corpo já quente querendo subir ainda mais a temperatura, naquele pequeno quarto em que ambos estavam ela podia sentir a raiva do próprio Rei em sua direção.
-- Não consegue controlar ele -- disse seu pai apontando para o seu corpo -- então, não deveria usar. Ela tentava não dizer nada, já sabia que toda vez que a situação fugia de seu controle o fogo parecia ter uma vida própria tomando a sua decisão antes consultar com Lisa.
-- Eu tenho que tentar. Disse ela sussurrando, ela escondeu as suas mãos atrás de si, percebendo que as chamas já estavam vindo e circulando para os seus braços.
-- Terá tempo -- disse seu pai colocando a mão em seus ombros -- no momento certo e na hora certa saberá controlar.
-- Quanto tempo ? Dizia ela mais para si mesma do que para o seu próprio pai, ele puxou o seu rosto na direção dele e como um Rei, ele mostrou o olhar mais duro.
-- A questão não é o tempo, mas o que fará quando souber dominar o fogo ou por que quer tanto aprender a dominar o fogo que a em você. Ele não entendia as suas palavras estava nublada pela ganância, assim como o poder que vinha, ela queria ser vista pelos homens como a mulher que sabia dominar o fogo, que deixou de lado os motivos e as razões de um homem aprender a controlar o fogo, ele não era para a ganância do prazer de estar um passo à frente, pelo contrário, ele era para proteger e cuidar daqueles mais precisavam e Lisa estava nublada por outros pensamentos que não chegavam perto desse a vaidade a tomava de tal forma que ela não conseguia dominar o que seu poder.
Lisa andou de um lado para o outro antes de sentar em sua cama, ela sabia que não podia praticar a dominar o fogo, então decidiu não mexer nisso por enquanto. Ela obedeceria seu pai, mas não por muito tempo, ela ficou pouco mais de dois dias sem mexer com isto e já estava irritada pelo progresso de seu irmão mais velho Alex. Além de dominar o fogo com tamanha perfeição, ele conseguiu em menos tempo do que todos os outros guerreiros a dominar o seu fogo interior e a raiva em Lisa, crescia conforme o seu irmão crescia no que ela gostaria de crescer.
-- Lisa -- dizia Alex vindo em sua direção, ela havia acabado de sair de uma de suas aulas teoricas sobre a ancestralidade do fogo -- papai está certo,o mais importante e que entenda o motivo de usarmos o fogo, então poderá usar ele corretamente.
-- Está dizendo que estou usando ele errado ? Disse ela parando virando seu rosto na direção do irmão, Alex balançou a cabeça indignado com a acusação, mas já estava acostumado com as interpretações de vítima que sua irmã mais nova sempre fazia.
-- Não -- disse ele dando um empurrão em Lisa, ela encarou seu rosto ainda perplexa, mas nada disse -- estou dizendo que você deve entender o que você tem que fazer com o seu poder. Disse ele como se estivesse falando como uma criança como deveria fazer uma coisa muito simples o que a deixava cada vez mais possessa de ódio.
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