Após ser comprada injustamente, pelo cruel e possessivo, Rei Thomas Clifford, nossa Rainha Mila Clifford passa a ter responsabilidades que nunca imaginou antes. Seu casamento e coroação vem acompanhados de inúmeros desafios, principalmente quando ela precisa fazer de tudo para resistir ao seu segurança, Peter Bennet, um homem lindo que a compreende e protege, e ao melhor amigo do Rei, um misterioso vampiro milenar... o tão cobiçado Benjamin. Esse não é um País com leis comuns e facilmente aceitáveis, em especial pelos mistérios horrendos que circulam cada canto da região, sobre vampiros e bruxos. Um coração dividido em três partes, uma missão, e um destino incerto!
Após ser comprada injustamente, pelo cruel e possessivo, Rei Thomas Clifford, nossa Rainha Mila Clifford passa a ter responsabilidades que nunca imaginou antes. Seu casamento e coroação vem acompanhados de inúmeros desafios, principalmente quando ela precisa fazer de tudo para resistir ao seu segurança, Peter Bennet, um homem lindo que a compreende e protege, e ao melhor amigo do Rei, um misterioso vampiro milenar... o tão cobiçado Benjamin.
Esse não é um País com leis comuns e facilmente aceitáveis, em especial pelos mistérios horrendos que circulam cada canto da região, sobre vampiros e bruxos.
Um coração dividido em três partes, uma missão, e um destino incerto.
Mila --------------------------------------------
— Bem-vinda, Rainha Mila! —disse o homem que conheci no baile, que depressa me reverencia de pé no saguão.
— Olá, senhor Cooper!
— A viagem foi agradável?
— Esplêndida! —respondo com um sorriso no rosto.
— Seu Rei ficou encantado com vossa coroação, disse que a senhora se saiu muito bem!
— Agradecida! —digo. -Mas confesso que achei estranho o Rei não estar presente...
— Se vossos pais a tiverem ensinado bem as leis, saberá que esse encontro só pode ocorrer depois da coroação! —respondeu rudemente.
“Nossa!”
— Sim...estou ciente! —afirmo hesitante.
Ele estranhamente pousa seus dedos no fone conectado ao seu ouvido, se comunicando com alguém do outro lado.
— Positivo, estou a caminho! —falou.
O encaro com meus olhos curiosos, esperando que ele compartilhasse a informação comigo.
— Peço que vossa Majestade espere aqui por alguns minutos, o Rei logo irá recebê-la e seu segurança está a caminho!
“Ele quer que eu espere aqui?”
— Eu gostaria de ir para os meus aposentos, se não for pedir demais!
“Preciso muito de uma cama!”
— Como eu disse, a senhora deve esperar aqui! —disse se virando de costas.
“Grosso!”
O sol atravessava as enormes janelas de vidro, iluminando uma majestosa escada dourada que ficava no meio do saguão. O ouro chamava tanto atenção que acabava cobrindo toda beleza dos magníficos rubis presos no corrimão.
“Ouro...uma escada de ouro...”
— Quanto exagero! —comento sozinha.
Quase dez minutos inteiros ali, e eu bocejava enquanto deslizava meus dedos pelos rubis na minha frente.
“Aquele dia pulou de feliz para tedioso em poucos segundos...”
— RAINHA MILA! —uma voz alta e alegre ecoa do corredor ao lado, fazendo meu coração acelerar. -Peço perdão pelo atraso, é que acabei me enrolando com algumas tarefas...
Um menino um pouco mais alto que eu, de cabelos castanhos e ombros largos, caminha na minha direção com o sorriso de orelha a orelha.
— Sou Peter Bennet, seu segurança!
"Segurança?"
É só quando ele se põe na minha frente que penso ter algum problema cardíaco.
— O-o prazer é meu, senhor Bennet! —gaguejo.
"Deus, que sorriso perfeito..."
Terno, sapato social, relógio no pulso e um rostinho de bebê.
— É... —ele estranhamente fixa nos meus olhos, coloca sua mão na nuca e balança sua cabeça com uma risada gostosa.
— Tem algo de errado? —fico vermelha.
— Nada! —respondeu aflito. -É que acabei de perceber que perdi uma boa aposta...
"Aposta?"
Cruzo meus braços esperando por uma explicação mais plausível.
— Eu e a galera fizemos uma aposta sobre a Rainha escolhida... —explicou todo acanhado, sem se importar com a formalidades. -Confesso que te vendo agora, eu com certeza vou perder um dinheirão!
— Desculpa, mas eu ainda não entendi...
— É que você é linda para cacete! —disparou me deixando pasma com sua coragem e linguajar. -E eu não esperava que o James fosse se sair tão bem com a missão dele!
Meus olhos ficam arregalados e o meu coração faltou pular do peito. Se eu ficar perto desse garoto, meu casamento estará perdido antes mesmo de começar.
— Me desculpa, não queria deixá-la desconfortável!
— Tudo bem... —tento tranquilizá-lo.
— Desculpa, mas qual a sua idade? —sou direta, me afogando na minha curiosidade.
— Quantos anos acha que tenho?
Ele é muito brincalhão, o que deixava as coisas mais difíceis para mim.
— Não sei... —pauso para pensar. -Talvez dezoito!
Ele rir novamente, deixando suas covinhas torturantes a mostra.
— Se eu tivesse dezoito, isso vai se tornaria um problema entre nós?
"Porra!"
"Socorro, alguém me tira daqui!"
— Não... —minha boca diz "não", mas os meus pensamentos ficam preocupados.
— Estou brincando! —ele é suave. -Tenho vinte! —respondeu.
Não sei porque, mas alguma coisa me diz que ele não está mentindo.
— Bom... —mudo de assunto. -Se é você o responsável por me acompanhar vinte e quatro horas, imagino que também possa me levar até o meu quarto, certo?
"O Rei que me procure!”
— Claro! —respondeu. -Posso levá-la onde quiser...
— Venha... —ele gentilmente estica sua mão para mim, esperando que eu a segurasse.
Eu olho para ele com total confiança, estico minha mão lentamente em direção a sua e seguro seus dedos macios me firmando no seu apoio. Então ele me olha nos olhos com a mesma vontade, mas envergonhada eu escapo de uma conexão muito profunda.
— ESPEREM! —berrou.
Uma voz alta e grossa surge de trás de nós, até que um ar frio percorre por toda a minha espinha, causando um arrepio intenso no meu corpo. Aquele susto me faz errar o degrau, pisando em falso, só que o Peter, é ligeiro agarrando a minha cintura com uma força e vontade inigualáveis.
— MAJESTADE! —ele se prende a mim. -Você está bem? —perguntou todo preocupado.
Assustada, balanço minha cabeça duas vezes, garantindo que estava bem. Então passos duros batem contra a escada, indicando que eu deveria arrumar a minha postura antes que eu fosse castigada.
— Sinto muito por assustá-la! —disse o homem com cabelos negros e barba perfeitamente cortada. -Eu assumo daqui Peter, pode ir! —dispensou meu super herói, entregando seu charuto acesso nas mãos do meu segurança.
— Rei Thomas! —o cumprimento, ainda tentando me recompor.
— Você se machucou? —ele pergunta e sem que eu pudesse evitar, suas mãos rapidamente descem até o meu tornozelo, removendo o meu salto agulha do pé.
"Deus!"
— Majestade! —falo pasma. -N-não precisa se agachar!
"Deus, o Rei está ajoelhado no degrau, mexendo no meu pé!"
— Fique quieta, preciso ver se não fraturou!
"SOCORRO!"
— Aqui dói? —ele ignora minha preocupação e continua me examinando.
— Não, não dói, eu juro! —afirmo. -P-por favor, levante-se... —peço pegando no braço dele.
— Tem certeza que não machucou? —perguntou olhando para minha boca.
O gesto foi de derreter, mas vê-lo pessoalmente e nessas circunstâncias quebrou todo o clima que eu planejava para o nosso primeiro encontro.
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