Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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Os funcionários que trabalhavam na clínica ficaram espantados com a beleza clássica da misteriosa mulher, que passava pelo saguão da clínica dirigindo-se até o balcão da recepção com um olhar de pânico, pedindo ajuda urgentemente.
— Por favor, eu preciso me consultar com o psiquiatra Cristóvão Cruz!
— A secretária ficou olhando, admirando a beleza, a classe e a elegância daquela mulher.
— A senhora tem sessão marcada?
— Não, vim pessoalmente, porque por telefone não consegui!
Quando o psiquiatra Cristóvão Cruz chegou vendo aquela mulher de lindas pernas e com um corpo escultural pedindo socorro, quase implorando, perguntou:
— O que está acontecendo aqui?
— A secretária se apressou a informá-lo.
— Doutor, esta senhora está querendo marcar uma sessão urgente!
Ele, pensativo, perguntou: — Alguma cliente tem hora marcada?
— Neste momento, não. Uma cliente desmarcou há pouco por telefone. Informou-me que não poderá vir por problemas pessoais!
— Então, peça a esta senhora para esperar por cerca de dois minutos que vou atendê-la. — disse o psiquiatra. — A senhora está com sorte, porque a cliente desmarcou uma sessão. E, por gentileza, trouxe seus documentos para fazer a sua ficha?
A mulher tirou da sua bolsa todos os documentos necessários e os apresentou para a secretária. Em seguida, a mulher entrou na sala de sessão onde Cristóvão Cruz tratava de seus clientes. O consultório ficava de vista para o mar. A parede da sala era da cor cinza escuro, com uma mistura de azul marinho, com vários quadros de grandes pintores. Um deles tinha a Santa Ceia de Cristo junto aos apóstolos. Nas outras paredes tinham duas janelas de vidro cobertas por persianas da cor cinza.
E mais acima uma cortina branca amarrada embaixo para que o sol entrasse.
O prédio tinha dois andares que pertenciam a Cristóvão Cruz, totalizando dez salas, sendo nove delas alugadas para outras funções da medicina, assim como consultório odontológico, cardiologia, pediatria, entre outras.
A psiquiatria tinha uma das salas mais bonitas e de mais sucesso. A agenda de Cristóvão Cruz estava sempre cheia. Nessa sala havia uma poltrona em que o paciente se deitava e ficava à vontade para relaxar e relatar seus dramas.
Um dos segredos do sucesso era que o psiquiatra Cristóvão Cruz usava uma pedra de cristal sobre a cabeça do paciente. Não era um tipo de hipnose ou regressão a vidas passadas, e sim, para relaxar o cérebro apenas. Ele aplicava este tratamento antes de fazer perguntas, deixando os pacientes mais calmos, confiantes e relaxados para contar seus problemas psicológicos. Então o psiquiatra, Cristóvão Cruz, vendo aquela bela mulher tão preocupada e nervosa, em silêncio, ele se perguntava. “Por que uma linda mulher como essa pode estar em Pânico
Depois que ela se acomodou na poltrona dedicada aos pacientes, ela, por estar mais calma, permitiu que ele pudesse começar a analisá-lo.