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Dafne Riviera
Estava correndo floresta adentro, sabia que era extremamente perigoso, mas eu não podia casar com aquele homem, ele tem fama de ser cruel e meu coração já pertencia a outro. Como eu poderia deixar o meu grande amor, para me casar com o futuro Rei de Luxemburgo e me tornar Rainha dos suditos dele?
Eu sou a sexta das minhas irmãs, então não sou a próxima na linha de sucessão real da minha família, mas os pais de Carlos viram algo em mim, algo que disse que eu poderia ser a rainha deles, mas eu não posso, eu não posso. Eu fui criada nas melhores escolas, sei tocar seis instrumentos diferentes, sou boa em redação, cálculos e astronomia, posso dizer que dentre as minhas irmãs sou a mais inteligente, eu fui criada por meus pais, para o mundo de hoje, no qual as mulheres podem estudar e ter um futuro, caso a coroa acabasse algum dia, eu estaria salva.
Sub: Então aí está o que os Bustamante viram em você, viram inteligência, astúcia e poder.
Mas o problema é que eu não imaginava que um dia iria me casar com alguém importante, eu sou a princesa da Grécia, apenas princesa, a sexta na linha de sucessão real, e não tinha probabilidades de ser rainha ou me casar, e agora eu estou no meio da floresta de Luxemburgo, correndo dos guardas reais, e o meu amor me espera a beira do riacho para podermos fugir.
A neve me impedia de correr, meu vestido me impedia de correr, meus sapatos me impediam de correr e esses malditos espartilhos me impediam de correr. Eu começará a ficar sem ar, e o vento gélido entrava por minhas narinas trazendo um incômodo forte. Lembro que tropecei em uma rais de árvore e cai na neve batendo a cabeça em uma das árvores, tudo ficou escuro e eu apaguei.
●●●
Carlos Bustamante
Estava sentado em uma poltrona aleatória do escritório de meu pai, onde ele gritava com os guardas dizendo o quão incompetentes eles eram por deixar uma jovem de dezessete anos sumir em meio a essa nevasca.
— Deixem-a, esse casamento é indesejável tanto para ela quanto para mim. — Digo revirando os olhos.
— Não seja imprudente, Carlos. Você irá de casar com a senhorita Dafne, você e ela querendo ou não. — Meu pai diz.
— Nesse caso é melhor eu ir procurar minha futura esposa, antes que ela se torne um picolé e eu fique viúvo antes mesmo de me casar. — Digo pegando minha capa de frio, celando meu cavalo e saindo em meio aquela nevasca.
Sub: Afinal voce não é tão cruel como dizem.
Eu poderia ser feliz com Dafne, poderia, quem sabe em alguns anos.
Estava em meio aquela nevasca e rapidamente ela sessou, segui mais um pouco e pude ver Dafne caída na neve vermelha, cheguei mais perto e pude ver que ela tinha cortes na cabeça. Droga!
— Espero que esteja viva. Você não pode morrer, garota. — Pego-a colocando-a no cavalo, subo no mesmo e sigo para o Palácio.
Chegando lá sou bombardeado com guardas e meus pais, e os pais de Dafne ao telefone, ela estava cheia de sangue e eu coberto com o sangue dela, era uma cena aterradora.
— Menina, o que você foi fazer. — Minha mãe diz seguindo-me até os aposentos. Estava com ela em meus braços, estilo noiva, e a deixei na minha cama, era a primeira porta, então só entrei.
— Eu vou tomar um banho no quarto de hóspedes. — Digo deixando Dafne aos cuidados de minha mãe.
Entrei no quarto de hóspedes, deixei as roupas no chão e entrei debaixo do chuveiro, vendo o sangue escorrer até o ralo. Mas que droga de garota.
Sub: Espero que esse vocabulário seja somente na tua mente, pois a coroa te mata.
●●●
Dafne Riviera
Acordei em um quarto que eu nunca vi, olhei ao redor e não vi ninguém, me levantei sentindo uma dor de cabeça forte, tontiei e segurei na parede.
— Fique deitada, sra Riviera. — Era Carlos.
Droga! Eu não consegui.
— Você se machucou em sua fuga, ontem. — Ele diz sentando na poltrona prestando atenção no livro que está em suas mãos.
— Onde eu estou?
— No meu quarto, eu te encontrei ensanguentada na floresta, da próxima vez que quiser se matar deixe um bilhete, assim não vamos atrás.
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