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Era fim de tarde, quando uma figura feminina passou correndo em desespero, ela estava em uma floresta no norte da Inglaterra.
A mulher vestia um conjunto roupas negras, calça e blusa de mangas compridas, coladas a seu corpo bem desenhado, corria sem rumo e cada vez mais para dentro da enorme floresta.
Os cabelos longos escuros estavam desgrenhados por todo o esforço. Os pés doíam, as mãos suavam, o coração gritava em cada batida.
O oxigênio há muito tempo não estava nos seus pulmões. Olhou em volta, nada ali parecia ter saída. Recostou-se contra uma árvore de tronco largo. A noite estava caindo, e logo tudo estaria escuro.
A mulher apoiou todo o corpo contra a árvore. Tentava respirar normalmente, mas o ar queimava suas narinas e pulmões, estava frio, agradeceu a si mesmo por ter escolhido aquela roupa.
"Não consigo mais correr. O que eu faço? Será que vou morrer aqui mesmo!"
Ouviu galhos sendo quebrados ali perto. Os seus lábios abriram-se em agonia. Abraçou a si mesma, enquanto tomava coragem para fugir novamente.
O barulho estava cada vez mais perto. Sentiu um calafrio medonho passar por sua espinha.
"O que eu faço?"
O ser que a seguia era bem real. Seus olhos apavorados puderam vê-lo.
A fera era 2 tamanhos maior que ela, certamente, possuía o corpo coberto por pêlos e músculos de um predador, garras afiadas e olhos vermelhos como sangue.
Ele aspirava o ar a sua volta, como quem tenta discernir qual o cheiro da presa que buscava.
A cada passo que dava à sua volta, partia galhos e folhas secas. A mulher se encolhia tentando abafar o som de sua respiração com as mãos por sobre sua boca.
A besta olha na mesma direção da mulher, ela se encolhe mais ainda se escondendo, na expectativa de que o ser não a tivesse visto.
"Oh céus por favor! Eu não quero morrer!"
A fera solta um rugido assustador. E para a surpresa da mulher o monstro corre em direção oposta a sua.
Ao ver a fera se afastando, o alívio toma conta de todo o seu corpo. Suspira ainda assustada.
Ouve novamente galhos quebrando. Não há mais nada para ouvir além dos galhos e dar árvores a seu redor.
"Não posso mais suportar isso!"
Tudo parecia um filme de terror a seus olhos e ouvidos, odiava filmes de terror.
Olhou de um lado a outro e não viu ninguém, estava saindo o mais rápido que pôde quando sentiu as mãos a agarrarem com força.
Os braços de um homem forte a puxaram contra o seu corpo. Podia sentir o quanto ele era quente.
Ele vestia peles de animais, ela sentia o cheiro tomar conta das suas narinas.
Sentiu uma das mãos dele ficarem por sobre os seus lábios e a outra na sua cintura, o homem a fazia sentir além do medo, um certo desconforto.
Morreria naquele momento se pudesse.
Ele sussurrou em seu ouvido para que ela ficasse em silêncio, ela não conseguia se mexer, o aperto em sua cintura a estava quase a sufocar.
Tentava de todas as formas ver quem a agarrava daquele jeito, estava furiosa por ele se atrever a tocar nela, daquela forma. Nenhum homem jamais ousou.
Tentou libertar -se em vão, o homem a segurou ainda mais forte quando percebeu suas tentativas frustradas.
- Mantenha-se em silêncio! Ele ainda está aqui! A voz dele era firme.
Alguns segundos depois, sem ouvir sinal da fera, o homem a libertou de seus braços enormes.
Foi tão rude quanto a fera. Ela virou -se para ele, e tomada de ódio intenso, desferiu uma bofetada no rosto moreno com barba, e olhos negros como a noite acompanhado por seus cabelos penteados para cima, que o deixavam ainda mais sensual na sua roupa de pele enorme.
O homem era uns 20 cm maior que ela.
Ele permaneceu imóvel, não demonstrou nenhuma reação, sem insultos ou represália.
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