Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Vlad
Algumas semanas antes...
— Mandou me chamar? — pergunto para o meu pai assim que entro no escritório da sua casa. Como sempre ele está sentado na sua imponente cadeira imperial e atrás da sua mesa. Contudo, não recebo sequer o seu olhar. Vidal Mazza tem seus olhos fixos no jornal do dia.
— Sente-se! — Ele ordena com a frieza de sempre, porém, lhe obedeço e espero que ele continue. — O que é isso, Vladmir? — Papai joga o jornal na minha direção e ele se abre na manchete que eu bem conheço. Não o respondo, apenas trinco o maxilar pois sei que ataquei os seus queridinhos. — O que pensa que está fazendo, filho?
— Não é óbvio, papai?
— Você vai parar com isso agora, ou eu...
— Ou eu o que, papai? — Pela primeira vez altero a minha voz para ele. — Eu estou cansado de ser comparado com esses gêmeos. Não existe nada que eu faça que o agrade. — Rio debochado. — Pelo menos consegui chamar a sua atenção para mim, não é? Pela primeira vez na sua vida está olhando nos meus olhos.
— Ora, seu moleque...
— Está me vendo, papai, pois é, mas eu sempre estive aqui.
A campainha da casa começa a tocar, no entanto, estamos nos encarando com dureza. Contudo, uma batida na porta o fazer desviar os seus olhos dos meus.
— Senhor Mazza, eles chegaram. — A empregada avisa.
— Eles quem? — Procuro saber.
— Venha comigo. — Ele ordena se levantando da sua cadeira e curioso, o sigo para fora do escritório. Meu sangue gela quando vejo os gêmeos em pé no meio da ampla sala de visitas.
— Por que eles estão aqui? — inquiro rudemente.
— Sejam bem-vindos, meus filhos! — Meu pai diz ignorando completamente a minha pergunta e vê-lo abraçá-los com tamanha alegria me causa uma dor imensurável. — Por favor, me acompanhem! — Ele pede e todos vamos para a sala de jantar.
Uma mesa apresentável e muito bem servida entra no meu campo de visão, porém, sinto o amargor no meu paladar.
— Por que estamos aqui? — Athos Mazza inquire sério, mas o tom cordial do meu pai surge mostrando-lhes um lugar para se sentarem.
— Sentem-se, precisamos conversar!
— Eu não vou me sentar à mesa com eles! — ralho impertinente.
Sei que pareço um garoto rico mimado, mas estou bem longe dessa realidade. Eu fui alimentado pelo ódio e pelo rancor a minha vida toda. Fui desprezado pelo meu pai no dia do meu nascimento e cresci vendo o quanto ele os venerava. Tudo que eles faziam sempre foi bem-visto aos seus olhos, até mesmo maldito acidente causado pelo Athos. Sim, o acidente que ceifou a vida da única mulher que ele amou de verdade.
— Vladmir, não teste a minha paciência! — Desperto com a sua advertência irritante. — Nós vamos nos sentar e vamos conversar, ok? — Fazemos isso em silêncio, sempre nos encarando duramente até que Vidal começa a falar. — Precisamos acabar com essa rivalidade sem sentido entre vocês. Vocês são irmãos e precisam aceitar isso.
— Acontece que o seu filho é quem está causando tudo isso e não nós. — Athos ataca primeiro.