O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
A ex-mulher muda do bilionário
Acabando com o sofrimento de amor
Meus gritos ressoavam pela casa, enquanto Rafael puxava meus cabelos. Senti uma dor aguda, parecia que ele queria arrancar meus cabelos.
- Por favor, Rafael, pare! - Gritei, implorando para que ele me soltasse. - Mamãe!
- Rafael! - Ouvi os gritos da minha mãe e seus passos rápidos vindo na nossa direção. - Solte sua irmã!
- Ela não é minha irmã! - Ele gritou.
- Solte-a. - Senti as mãos da minha mãe tentando tirar meus cabelos das mãos de Rafael. - Solte agora, Rafael. - Mamãe disse de forma autoritária.
Depois de tanto pedir, ele finalmente soltou meus cabelos. Caí no chão, minhas mãos indo automaticamente para minha cabeça dolorida. Comecei a chorar. Minha mãe correu até mim e se ajoelhou ao meu lado, seus braços me envolvendo em um abraço apertado.
- Está tudo bem, querida! - Ela sussurrou, acariciando meus cabelos. - Está tudo bem agora.
Olhei para Rafael, seus olhos azuis escuros cheios de raiva e ressentimento. Mas eu não sentia medo dele. Eu tinha minha mãe comigo, e eu sabia que ela não deixaria que ele me machucasse novamente. Não naquele momento.
- Obrigada, mamãe - Sussurrei, me aconchegando em seus braços. - Obrigada por me salvar.
Minha mãe me abraçou mais apertado, seus lábios depositando um beijo suave em minha testa.
- Eu sempre vou te proteger, querida. - Ela sussurrou. - E você, vá para seu quarto agora, está de castigo.
Rafael cerrou os punhos.
- Pirralha desgraçada, você vai ver. – Gritou ele.
- Mais uma ameaça e você fica sem videogame e sem sair de casa por três semanas.
Rafael olhou para nossa mãe, cheio de raiva. Mas não disse nada. Ele apenas lançou um último olhar furioso para mim antes de se virar e sair da sala.
***
- Você acha que a sua adoção o deixou assim? - Perguntou a mulher sentada à minha frente.
- Minha mãe nunca deixou isso claro para mim, ela sempre me dizia que o Rafael era teimoso às vezes.
- E quantos anos você tinha quando isso aconteceu?
- Sete.
- Com quantos anos seus pais te adotaram?
- Um ano.
- Entendi - Ela disse, anotando algo em seu caderno. - Com quantos anos ele começou a abusar de você?
- Com treze - Engoli em seco.
- Eu entendo que ainda possa ser desconfortável para você lembrar disso, mas estou aqui para ajudar.
Sorri para ela, balançando a cabeça, meus olhos se enchendo de lágrimas.
***
Corri pelo corredor da minha casa, determinada a chegar ao meu quarto depois de um longo dia na escola. Até que esbarrei em alguém, fazendo-me cair diretamente no chão. Olhei para cima e vi Rafael olhando diretamente para mim, com aqueles olhos azuis escuros.
- Quero falar com você. - Apesar de ter apenas dezoito anos, ele era muito alto.
Apoiei-me nas mãos para me levantar do chão sem tirar minha atenção dele.
- Me deixe em paz, Rafael. - Pedi.
Virei-me para sair, mas antes que eu pudesse dar um passo, Rafael segurou meu braço.
- Eu sou seu irmão mais velho e você tem que me obedecer. - Disse, me puxando para perto dele.
- Você não é meu irmão. Esqueceu disso? - Lembrei-o.
Ele revirou os olhos, simplesmente ignorou minhas palavras e começou a me arrastar para o meu quarto.
- Me solta, Rafael - tentei puxar meu braço de suas mãos, mas ele era muito mais forte do que eu.
Minha tentativa de resistência pareceu apenas fazê-lo apertar mais o meu braço. Ele não disse nada, apenas continuou a me levar para o quarto.
- Me solta! - Tentei novamente.
Ele me empurrou para dentro do quarto, finalmente soltando meu braço.
Eu tropecei, quase caindo, mas consegui me equilibrar no último momento.
- O que você quer? - Perguntei, tentando manter minha voz firme. Eu estava assustada, mas não queria que ele soubesse disso.
Tirei minha mochila das costas e a joguei sobre a poltrona no canto do quarto.
- Quem é Guilherme? - Perguntou ele.
- É só um amigo da escola - Respondi descontraída.
Rafael riu, um som amargo e sem humor.
- Vadia mentirosa! - Ele cuspiu, sua voz cheia de raiva.
Eu recuei, surpresa e assustada com sua reação.
Rafael estava olhando para mim com uma expressão de raiva e desgosto que eu nunca tinha visto antes. Eu podia ver a fúria em seus olhos, podia sentir a tensão em seu corpo.
- Qual é o seu problema... - Comecei, mas ele me interrompeu.
- Cala a boca! - Ele rosnou. - Você acha que eu sou idiota? - Ele se aproximou de mim tão rápido quanto me afastei dele.
Engoli em seco. Ele nunca tinha agido daquela maneira, tido aquela raiva.
- Acho melhor você sair do meu quarto - Eu disse.
- Você está transando com ele?
Fiqueiquei em silêncio, chocada com sua pergunta. Eu não sabia o que dizer, não sabia como responder.
- Responda! - Ele gritou.
- Saí do meu quarto - Retruquei.
Foi rápido. Antes que eu pudesse reagir, Rafael ergueu a mão e, com um estalo audível, desferiu um tapa no meu rosto. Caí no chão, surpresa e atordoada. O gesto me pegou de surpresa. Foi forte e doloroso, e eu podia sentir meu rosto esquentar. Lágrimas começaram a encher meus olhos, e eu toquei suavemente o local onde fui atingida. Fiquei ali, no chão, olhando para Rafael. Estava assustada. Lentamente, me levantei do chão, minha mão ainda no rosto. Eu podia sentir o calor da pele, a dor latejante. Olhei para Rafael, meus olhos cheios de lágrimas.
- Saí do meu quarto. - Disse, minha voz firme, apesar das lágrimas.
- Eu não vou sair, droga. - Suas mãos agarraram meus cabelos.
- Me solte! - Gritei, tentando me libertar de seu aperto.
Ele me arrastou pelo quarto, ignorando meus protestos e gritos. Fui jogada na cama, o impacto me tirando o fôlego.
- Já que não quer me responder, eu mesmo irei descobrir. - Disse, tirando sua camisa.
Eu me encolhi na cama. Não estava entendendo o que ele estava querendo dizer. Ele me puxou pelos calcanhares, me arrastando para o centro da cama. Gritei, tentando me livrar do seu aperto. Num piscar de olhos, minha calça foi puxada das minhas pernas.