A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um vínculo inquebrável de amor
Quando ela deixa de ser submissa
De volta à loucura do amor
Casamento relâmpago com meu marido misterioso
Um casamento arranjado
Um favor ao meu chefe
O caminho para seu coração
A garota com múltiplas identidades
Amor possessivo: meu marido deficiente
Marina fechou o computador e pegou suas coisas para ir embora, sem perceber que já eram 10 horas da noite. Havia entrado noite a fora trabalhando, mas era muito importante tudo o que estava fazendo, Por isso saiu apressada, agarrada com sua bolsa e seu computador, foi direto para o estacionamento pelo elevador, entrou no seu carrinho modesto e gasto e foi para casa rapidamente.
Chegando em sua casa, foi a sua escrivaninha, pegou um envelope e colocou dentro o pendrive que havia gravado no trabalho, contratou uma agência de entrega 24 horas e esperou que chegassem até a sua porta, entregou o envelope com o endereço, que o rapaz botou dentro de uma bolsa lacrada, para ir entregar rápido. Depois disso, foi tomar banho e deitar, estava exausta. Não tinha ânimo nem para comer. A noite, passou tranquilamente e apesar de Marina ter dormido a noite toda, nem todos fizeram a mesma.
Um grupo de homens se organizava dentro de um galpão no porto, discutindo,
– Vocês parecem que tem estrume na cabeça, como não prestaram atenção em toda essa mercadoria aqui. Agora vamos ter que aumentar toda a carga que já colocamos na contabilidade da empresa.
– Mas, senhor Demétrius, nós não sabíamos que tudo isso estava aqui. Foi algo extraordinário, feito para encobrir a falha da carga que veio por mar.
– Não quero saber, eu disse que não faria mais aquelas emendas na contabilidade da empresa, pode ser visto a qualquer momento por algum dos contadores, pois está se tornando muito repetitivo e se alguém notar, teremos encrenca com meu irmão.
– Não podemos fazer outra coisa, senhor? E se tirássemos essa carga daqui, do mesmo jeito que ela veio parar aqui? — Sugeriu um dos capangas
– Pode ser uma ideia, o iate do meu irmão é bem grande, provavelmente no fundo dele caberá todo esse material ou pelo menos, poderemos levar de duas vezes, vou decidir o que fazer. Até lá, não deem mancada.
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Quando o dia amanheceu, com o sol entrando pela janela e acordou Marina, ela logo se levantou, se arrumou e saiu. Seguiu para uma cafeteria próximo ao trabalho, estacionou seu carrinho e entrou para tomar um bom café da manhã, pois não tinha jantado e nem comido nada no dia anterior. Pediu o prato maior que tinha e sentou-se para esperar, quando ele chegou, começou a comer imediatamente e logo viu que alguns funcionários da firma começaram a entrar também, para tomar o café. Ela foi comendo aos poucos e viu que todos olhavam para ela, mas ninguém reparava na pessoa que ela era, realmente, pois sua aparência não atraia os olhares mais de uma vez e era isso mesmo que ela queria.
Ela sempre se arrumou com simplicidade e austeridade. Sua mãe sempre a ensinou a se portar corretamente e não chamar atenção, e por isso suas roupas eram longas e com mangas compridas, não deixando transparecer a beleza do seu corpo bem torneado. Também tinha um rosto bem suave, ovalado, olhos verdes e astutos, nariz afilado e boca bem feita. Ela disfarçava tudo com maquiagem e um bom óculos de grau, assim como seu cabelo que estava sempre preso porque eram volumosos, castanhos e brilhosos, mas ninguém sabia, porque ninguém nunca vira os cabelos dela soltos.
Terminado seu café, ela voltou para o seu escritório e lá começou a digitar no seu computador, depois de ligá-lo, enviando mensagem para o CEO da empresa. Quando viu que os e-mails não eram abertos e não foram lidos, se preocupou e copiou, mais uma vez, no pendrive, tudo que tinha descoberto e fechando o computador, pegou sua bolsa e saiu novamente.
No dia anterior, já havia observado que algumas pessoas estavam olhando-a estranho e tinha certeza que essas pessoas estavam mancomunadas, seja lá com quem estava roubando a firma ou lavando o dinheiro através dela. Saiu da sala, entrou no elevador e subiu até o último andar onde era o escritório do CEO. Chegou até a secretária que a olhou e perguntou
— O que você quer aqui, mondronga?
— Quero falar com o CEO Bernardi é urgente. — Disse séria e com postura imponente, querendo se fazer respeitar
— Quem é você para exigir urgência em falar com o presidente?
— É muito importante, você quer parar de fazer doce e dizer a ele que eu preciso falar com ele. — Exigiu.
— Nada do que você tenha para falar com ele é importante, ele está muito ocupado e não pode atender agora. — Insistiu a secretária.