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Acordo, mas sem vontade de me levantar. Espalhada no meio da cama, encaro o teto. Meu dia vai ser infernal! Então começo a espernear e a sacudir os braços, em protesto.
— Você se coloca em cada uma, Tate! — sento-me e sopro os cabelos que cairam em meu rosto. — E se eu ficar doente? — logo cruzo os braços, emburrada. — Não! Não darei esse gosto para aquela magrela!
Voltando a espernear, levanto-me e vou para o banheiro. Durante o banho, esfrego-me com mais vigor que o normal. Talvez seja uma forma de me punir.
Depois, enrolada em uma toalha, fico resmungando enquanto escovo os dentes.
— Todo mundo te avisou! Mas, você — aponta para seu reflexo. — É teimosa demais para ouvir, não é? Agora aguenta!
Enquanto estou me vestindo para correr, ainda estou me martirizando. Após amarrar meus tênis, prendo os cabelos e bufo. Não estou animada para fazer atividades físicas hoje, mas, acho que será necessário, para extravasar o estresse que me domina.
— Melissa, me diga de novo porque eu estou fazendo isso? — miro-me no espelho, desolada, naquela noite.
— Porque você é masoquista! — A outra é direta. — Só por isso.
O vestido, de um azul-pálido, justo até a altura das coxas e depois cheio de babados desnecessários é horrível! A cor não favorece minha pele clara e eu sei que a escolha do vestido em questão foi proposital para me prejudicar.
— Só por isso você aceitou ser madrinha de casamento do seu ex-noivo. Masoquismo puro! — Melissa complementa. — Essa sua, impulsividade ainda te mata, garota!
Minha amiga está muito distante e estamos nos falando por videochamada.
Reviro os olhos, apalpo o amontoado de tecido, aproximando-me mais do espelho para cuidar dos cabelos e maquiagem, já que não posso fazer nada a respeito do restante.
— Eu só quis dar uma de superior e olhe no que eu me meti! — resmungo.
— Ainda há tempo. Invente alguma desculpa. Um acidente, demência ou até mesmo a recuperação da sua sanidade. Qualquer coisa do tipo está valendo.
— Não! — digo com decisão. — Não vou saltar fora agora… embora seja minha vontade.
Concentro-me em retocar o batom. Sempre me disseram que sou muito semelhante à atriz Brigitte Bardot. Dessa forma, aproveito-me disso para usar os penteados e maquiagem da diva do cinema. Olhos bem marcados com lápis e rímel. Na boca, batom rosa, cabelos presos em coques estruturados, com a franja envolvendo-me o rosto.
Comprimo os lábios para melhor distribuir o batom e dou alguns passos atrás para me examinar. Suspiro, tentando subir o peito do vestido que expõe demais meus seios. Eles nem são fartos, mas parecem que vão saltar fora a qualquer momento. Desconfio de que Esther, a noiva, deu um jeito de trocar o vestido por um número menor do que eu uso. Tenho certeza que não foi aquela peça que provei da última vez em que estive no ateliê. Aquela cadela de beira de estrada!
— Como estou? — Volto-me para o computador para que Melissa me analise.
A outra fez menção de falar, se detém, mas enfim se manifesta:
— Cabelo ok! Maquiagem impecável! Mas esse bolinho de casamento que está vestindo… — Meneia a cabeça negativamente.
Bolinho de casamento… Se eu não estivesse tão furiosa, riria do apelido que cai como uma luva para aquela peça horrenda!