Depois de uma viagem até uma área onde há gente que esconde um segredo sombrio, a minha e vida e a dos meus colegas de trabalho mudou. Me deparei com algo que nunca imaginava que era possível existir e isso fez com que eu tivesse a inspiração de escrever um poema. Meu nome é Edgar Allan Poe.
Talvez passe um ano ou mais, que estou aqui, preso no que não consigo definir. As paredes as vezes ficam húmidas de uma forma repentina, coisa que não entendo por conta de não ouvir nem algum pingo do som agredindo alguma coisa. O hábito de ouvir as chapas que constituem o meu teto gemendo em contacto com o líquido divino me engana, talvez.
Bem, a cada dia que passa escrevo os meus pensamentos neste caderno que parece ter sido deixado aqui de propósito. Sinto saudades do sol e da brisa fora deste inferno que não intendo o que é.
O primeiro dia que percebi que estou preso, abri os olhos de repente como se fosse mais um dia para respirar, quando me vi preso. Lutei com a porta tentando abrir esta miséria, porém foi em vão e aqui continuo preso e insano.
Sinto a cada dia que passa que a minha mente vai me enlouquecendo, deixando-me insano e com os meus pensamentos tornando-se turbulentos e barulhentos. Mas estou feliz porque acho que existe uma esperança, pois tenho algumas páginas preenchidas dos meus pensamentos e factos que aconteceram comigo ou ao redor de mim.
Espera, quero ler um pouco. Começo em seguida.
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