A proposta ousada do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
O caminho para seu coração
Acabando com o sofrimento de amor
O retorno chocante da Madisyn
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
A ex-mulher muda do bilionário
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Aquela amanhã Amelia acordou com uma sensação muito ruim. Ela sempre foi de sentir energias vindo de pessoas ou coisas e naquele exato momento cada pedaço do seu corpo sentia uma alerta iminente.
Ele apenas ignorou a sensação e continuou se arrumando para o primeiro dia de trabalho.
Cidade nova, identidade nova, vida nova. Amelia sempre foi de respeitar as regras, queria servir de exemplo para outras pessoas, mas a vida não foi tão gentil com ela e a levou a fazer escolhas das quais ela sempre se arrependeu.
Enquanto vestia sua blusa verde pensava “Eu consigo, dou conta disso!” Mas a verdade era que ela estava muito assustada e não sabia se iria conseguir lidar com tudo aquilo.
AMELIA’S POV
Um pouquinho de rímel e.. pronto. —Você ta linda!— disse enquanto me admirava no espelho. Tentei forçar um sorriso, mas quanto mais eu sorria, mais triste eu me sentia e logo o meu sorriso foi substituído por uma careta feia. O quê diabos eu estava pensando?
Estava em uma cidade nova, onde não conhecia ninguém e por medo que alguém pudesse me encontrar, havia falsificado os meus documentos também e agora o meu nome era Amelia Castello. Combinava comigo? Claro que não, mas se eu queria realmente recomeçar, precisava mudar tudo na minha vida.
Achar emprego na nova cidade foi muito fácil: cidades pequenas são ótimas para assassinos e pessoas que precisam esconder seus passados obscuros. O dia que fui me candidatar para trabalhar em uma sorveteria, não precisei falar muito: o dono da sorveteria estava lá sozinho e na mesma hora ele me contratou.
A sorveteria ficava perto do apartamento que eu alugava e eu poderia ir caminhando até lá.
—Bom dia Amelia, chegou cedo!— disse Jack, o dono da sorveteria com um grande sorriso estampado no rosto. Jack era um homem alto, bonito pela sua idade e muito receptivo.
—Pronta pra começar?—
—Bom dia Jack, estou sim!— respondi forçando um sorriso. —Por onde começo?—
Jack passou a manhã me ensinando a fazer sorvetes, me mostrou os contatos dos fornecedores e me instruiu sobre tudo que eu precisava saber e fazer. Parecia bem simples: limpar as quatro mesas em frente à sorveteria, preparar sorvetes, falar com os fornecedores quando precisava, abrir e fechar a sorveteria. Claramente Jack me disse que eu poderia sempre chamar ele caso eu precisasse de alguma coisa. Ele me explicou que me contratou porque queria passar mais tempo com a esposa dele, já que ela estava grávida e queria ter o marido por perto.
—Tem baunilha?— perguntou a senhora.
—Temos sim!— respondi com energia. Ela lançou um olhar para a pequena criança que estava do lado dela e a mesma balançou a cabeça dizendo sim. A mulher voltou a olhar pra mim. —Ótimo, então vou querer duas casquinhas de baunilha.—
O dia passou bem rápido e leve. Não foi estressante igual eu pensei que seria e no horário do almoço o jack comprou dois sanduíches de frango pra nós dois. Ficamos conversando sobre o mais e o menos e ele continuou mencionando como amava sua esposa e que aquele seria o primeiro filho deles.
—Amanhã vou ficar em casa, acha que consegue ficar sozinha aqui?— ele me perguntou quando estávamos fechando a sorveteria.
— Claro, não tem problema! —
Jack já tinha ido embora e eu estava no caminho de casa. Eu demorava cerca de 20 minutos pra chegar até o meu apartamento, o que não me incomodava por nada. Talvez eu precisasse de uma bicicleta pra poder me mover com mais rapidez e economizar tempo.
Aquela sensação ruim ainda estava gritando dentro de mim e eu sabia que não era um bom sinal.
A cidade de Clewiston era bem calma à noite, não tinha quase ninguém pelas ruas, se não alguns carros que passavam de vez em quanto. Bem diferente de Boca Raton, que era a cidade onde cresci a minha vida toda. Quando decidi que iria recomeçar, não quis ir para um lugar muito distante.
Faltavam poucos minutos para chegar em casa e o meu apartamento ficava em um lugar com poucas casas. Comecei a sentir alguns passos atrás de mim e foi naquele momento que o meu passo ficou mais rápido.
“Você está sendo paranoica!” pensei na minha cabeça. Porque alguém iria me seguir em uma cidade tão pequena e calma como Clewiston?
—Aonde você pensa que vai?— uma voz rouca e fria disse enquanto uma mão gigante agarrava o meu pulso. Naquele instante o meu coração começou a bater muito rapidamente por conta do medo que estava sentindo e quem quer que fosse, me puxou e me fez virar para encara-lo.
Estava bem escuro e eu não conseguia enxergar muito bem: a estrada estava pouco iluminada, mas consegui ver alguns traços do rosto dele. Aparentava ser um homem mais velho, seus olhos eram claros e eu pude perceber isso pela forma como brilhavam ao ser expostos a uma pequena luz distante, o cabelo era escuro, a barba estava cortada e um meio sorriso apareceu em seu rosto. Fiquei encarando ele por poucos instantes antes de conseguir falar alguma coisa.
—Desculpa, acho que você se enganou—
Ele deu uma pequena risada. —Oh meu amor, eu não me enganei e agora você vem comigo.— queria pensar que fosse apenas uma brincadeira, mas pela expressão fria e sem emoção dele entendi que ele estava sendo sério.
—Eu.. acho que não. Preciso mesmo ir pra minha casa.— tentei dar um passo para desviar dele, mas a sua mão continuava agarrando o meu pulso.
—Estou armado e se você não quer se machucar, você vai ficar bem quietinha e vir comigo.— só consegui sentir um frio na barriga ao escutar essas palavras. —Vamos nós divertir um pouquinho e depois eu deixo você ir, combinado?— ele perguntou.
Eu estava soando frio. Estava imobilizada pelo medo e percebi que a sensação ruim que havia sentido de manhã, poderia estar associada ao momento que eu estava vivendo. Destino ou apenas muita falta de sorte?
Eu engoli seco e respondi de forma fraca.
—Ta.. bom—.
—E se você tentar correr ou gritar, eu mato você.— estava bem escuro e ele começou a andar rapidamente, sem soltar o meu pulso que já estava doendo.
Não sei dizer quanto tempo se passou, mas percebi que tínhamos chegado quando ele me empurrou pra frente e me disse pra descer as escadas. Estávamos no meio da floresta, em aquela que parecia ser uma casa para se acampar e o medo havia me dominado tanto, que eu nem tinha percebido onde estávamos indo. —Lá.. embaixo?— apontei o dedo para o que me parecia um porão. Ele apenas anuiu com a cabeça e eu engoli seco novamente.
—Desce ou eu mesmo te empurro!— ele ordenou. Na minha cabeça começaram a surgir muitos pensamentos horríveis. Aquele seria o meu fim? Eu queria um recomeço e isso não me parecia um recomeço.
Me agachei e pousei os pés na escada de madeira que levava àquele espaço. —Mais rápido!— o tom dele era ameaçador, parecia que ele queria mesmo me matar. Mas porque eu?
Minhas mãos soavam e nos últimos dois degraus perdi o controle das minhas pernas e cai de bunda naquele chão gelado. —Ah!— dei um pequeno grito enquanto massageava o lado esquerdo do quadril pra ajudar com a dor.
O homem desceu as escadas rapidamente fechando a entrada atrás de si e me agarrou pelos braços, fazendo-me levantar.
—Você é muito sonsa, garotinha— ele disse dando uma pequena risada.
Olhei ao meu redor e o lugar não parecia nada com um cativeiro: uma luz fraca iluminava as paredes bege escuro que tinham pequenos detalhes brancos, os móveis eram modernos e o espaço era limpo. Tinha uma mesa com duas cadeiras do lado esquerdo, uma cama no fundo e uma porta ao lado direito da cama, que possivelmente poderia ser um banheiro.
Engoli seco e com a coragem que eu tinha, perguntei a ele —Você pretende me matar?— olhei direto nos olhos dele pra captar alguma reação. Eu lia muitos livros de psicologia e neles estava escrito que dificilmente uma pessoa consegue mentir quando você olha nos olhos dela: ou desvia o olhar, ou fala a verdade te encarando.
Ele começou a rir. A mão esquerda dele estava segurando o meu pulso direito perto do peito dele, enquanto a outra mão abraçava a minha cintura. —Não quero te matar— ele deu um beijo no meu pescoço e começou a lamber e morder aquele ponto. Eu soltei um pequeno gemido involuntariamente. Ele olhou nos meus olhos. —Só quero me divertir um pouco, garotinha—
Eu fiquei imobilizada, mais pelo medo que percorria todo o meu corpo. O homem dos olhos claros continuava beijando o meu corpo enquanto me segurava: seu beijos não eram agressivos, parecia apenas carência. Começou pelo meu pescoço e desceu para os meus seios.
—Podemos tirar isso aqui— e levantou a minha blusa, tirando-a completamente. Com um movimento rápido ele tirou o meu sutiã também e apertou os meus seios com suas grandes mãos. —Você é muito gostosa.— continuou enquanto apertava e mordia os meus seios.
Me senti envergonhada, humilhada. Porque aquilo estava acontecendo comigo? Nenhum homem havia me tocado antes e eu queria tanto me guardar para uma pessoa pela qual eu conseguisse ter um mínimo de afeto. Apesar de ter quase 19 anos, eu ainda era virgem e nunca poderia imaginar que a minha primeira vez seria assim: com um desconhecido, ameaçada de morte, em uma casa no meio da floresta.
Ao mesmo tempo que eu não queria aquilo, não podia segurar alguns gemidos porque aquela sensação era muito boa. “Porque eu to gostando disso?”
Ele parou de chupar os meus seios e me olhou com uma expressão que eu não consegui decifrar. —Me desculpa.— fiquei confusa por alguns instantes e ele me levou rapidamente até o outro lado do quarto, me jogando na cama.