Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
— Como assim o senhor está me despejando da minha própria casa? — Mercedia perguntou, olhando para o homem em frente a ela, agora totalmente desperta.
— Eu sou o dono desta casa, portanto, ela não é sua, senhora! — O homem de cabelos grisalhos respondeu, já sem muita paciência. Ele vestia um terno um pouco grande para ele, bem como um óculos que quase engolia todo o seu rosto.
Mercedia o encarou com as mãos na cintura, sem acreditar no atrevimento do homem.
— Meu marido e eu compramos esta casa, senhor. Ano passado. E registramos tudo direitinho! — Ela insistiu, não dando importância ao fato de estar vestindo pijama e os cabelos enrolados estarem revoltos em um coque mal feito.
Ele suspirou e fez sinal para que um outro homem se aproximasse. Este, vestia um terno mais bem ajustado, os cabelos bem arrumados e um ar um tanto quanto arrogante.
— Bom dia, senhora. Eu sou Ernest Morrison, advogado. — Ele apresentou a licença profissional, pegando então um outro documento de uma pasta que levava consigo. — Aqui está uma cópia do contrato de compra e venda desta casa, bem como o Registro Legal de propriedade deste casa.
Mercedia pegou os papéis e, ao ler por alto o que diziam, pareciam confirmar o que aqueles dois estranhos afirmavam. Mas foi a assinatura dela, ao final das páginas, que fez com que ela perdesse o fôlego.
— E-eu nunca… Eu nunca assinei isso!
Ernest manteve a expressão neutra.
— Não é o que estes documentos afirmam. O seu marido, o senhor Dixon, foi quem tratou tudo conosco e, como a sua assinatura consta aí, legalmente, esta propriedade pertence ao senhor Walters.
— Eu vou ligar para o meu marido, só um momento! — Ela pediu, enquanto ia atrás do próprio celular.
Garry não estava em casa, quando ela acordou com a campainha estridente e as batidas na porta. Ele havia dito que tinha assuntos a resolver, e que ela não deveria esperar por ele, na noite anterior.
— Este número encontra-se desligado ou fora da sua área de cobertura. Após o sinal… — Mercedia desligou. Teria acontecido algo com Garry?
— Senhora? — O advogado chamou, da porta.
— Só mais um momento! Meu marido não está atendendo…
— É que tem um senhor aqui. Um mensageiro para a senhora!
Mercedia soltou o ar e voltou para a porta. Um homem de uniforme dos correios estava parado, com desinteresse, ao lado do advogado.
— Mercedia Vaughan? — Ele perguntou ao ler o envelope e Mercedia franziu o cenho. Aquele era o nome de solteira, dela.
— Hmm, sim. — Ela respondeu.
O entregador estendeu o envelope e uma prancheta com caneta.
— Assine aqui, por favor, e coloque o número do seu documento de identificação. — Mercedia podia jurar que o homem tinha um chiclete dentro da boca. Ela fez o que ele pediu e pegou o envelope. — Obrigado, bom dia.
Ela ponderou sobre abrir o envelope naquele momento ou não. Decidiu por abrir, já que poderia ser notícias sobre Garry. E ela não estava errada.
Ao abrir o envelope, ela abriu a mão e deixou que o conteúdo caísse na palma.
“Certidão de Divórcio”, dizia ali.
— O quê…? — Ela perguntou e, olhou o papel logo atrás. Era o acordo de divórcio. Uma cópia, na verdade. Mais uma vez, ao final, a assinatura dela.
Mercedia levantou os olhos e tanto Ernest quanto Jerry pareciam constrangidos.
— Senhora… Senhorita… — Jerry pareceu confuso. — Eu posso ver que está passando por um momento complicado. Eu vou lhe dar o dia de hoje para sair da casa. Voltarei amanhã.
E assim, ele e o advogado se viraram para ir embora, mas este último voltou-se para Mercedia e tirou do bolso interno do paletó um cartão.
— Se precisar dos nossos serviços… — Ele falou e se apressou para ir embora, assim que Mercedia pegou o cartão, ainda meio aérea.
Divórcio, venda da casa… Ela não tinha concordado com nada daquilo!
O celular dela apitou e Mercedia viu que era uma mensagem de Garry.
GARRY: Desculpe, Mercedia, mas eu não podia mais postergar. Não me procure. Adeus.
Mercedia olhou para aquilo sem acreditar. Só podia ser uma piada. Ou Garry tinha sido raptado e obrigado a fazer aquelas coisas!