MEU CUNHADO
nar
mãe, Dona Betty, já ter sido Bibliotecária quando jovem, então ela sempre trazia um livro ou outro para casa. Quando se casou, e Ceci nasceu, ela largou o emprego e dedicou-se a ser dona de casa. Mas a essa altura, a casa já estava recheada de livros; distribuídos por estantes, prateleiras na parede e em caixas de papelão, seu único bem verdadeiramente valioso. E eu amava os
am nem cantigas infantis, eram musiquinhas atuais, irritantes, que grudava feito cola na nossa cabeça. Karol era minha irmã mais nova, de cinco anos. Era bem pequena para a idade e sua voz era extremamente fina e irritante. Os cabe
itei, perdend
Si
o vai assis
eitura. Infelizmente ela mudou o foco de sua atenção para mim. Agora estava praticame
eta. – gemi, odiava ler c
sse, despreocupadamente. Sim, eram férias. E infeli
você nã
sso
o irritante? Eu morava com meu pai até um ano atrás, então depois dele se casar novamente eu decidi vir morar com a minha mãe. Sim, o motivo era aquele velho clichê: A
favor,
mã em paz! – Minha m
a ninguém saiba meu nome, todos me conhecem por Malu. E a pior das Marias, a Maria Karolina. Fala sério! Todas as filhas possuindo um Maria no meio, isso sim que é originalidade e criatividade. Para o azar da minha mãe, que amava os nomes, nenhuma das filhas deixava que a chamassem de Maria. Éramos conhecidas pelos apelidos: Ceci, Malu e Karol. Eu odiava meu nome princ
dado,
ando para nós e nos analisando. Procurei me esconder pelas páginas do livro, já prevendo algum
pergunta. Procurei ignorá-la, tenta
se arrumou? Vocês só
tei tediosamente, ainda tent
er meu namora
m? Era isso que eu queri
ossuía só de olhá-la. Já estava no seu segundo casamento e nem mesmo o tempo diminuíra sua aparência e seus atrativos, tornando-a mais madura e atraente. Mas ao conhecê-la as coisas mudavam. Ao conhecê-la viam o quão mãe
mãe começar a rir, naquele seu riso alto e fácil. Na verdade
ha irmã se estressava fácil de mais.
dele é Ig
tinha que se chamar Igor? -Afastei algumas lembranç
o nome dele fosse Igor! Que pergu
a mais imbecil, Malu. –
bufou cruzando os braços.– Espero que esse garoto
Ter que sorrir, ser bem educadinha, aguentar as piadas sem graça, fingir ser simpática e claro, sentir compaixão ao ver o olhar apaix
Ma
ai se a
a são
tada. Ela juntou as mãos, num gesto de 'por favor'. Fechei o livr
tada e minha mãe voltou para cozinha. Caminhe
Ma
e é de
Eu gosto mesmo de
que eu não
alia tanto esforço. Principalmente quando eu sabia que o meu relacionamento de 'queridos cunhados' com o namorado da Ceci duraria no máximo uns dois meses, e olha que estou pensando positivo. Ou seja, namorados sendo apresentados a minha mãe; por parte de Ceci, era a coisa mais comu