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Golpe da Barriga | Livro O1

Golpe da Barriga | Livro O1

Aless Divine

5.0
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372
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5
Capítulo

Tudo começa com vontade, depois se torna desejo e temos que correr atrás para realizar. Foi assim com Anamara Renault: Seu desejo era que deixasse de ser pobre, um certo dia ela viu a chance bater em sua porta. Porém esqueceu-se que temos o destino como empecilho. Seu plano deu meio caminho andado pois logo houve fatos que a fizeram desistir aos 45 do segundo tempo sem acréscimos.

Capítulo 1 Prólogo

"Entrei! Estou dentro da melhor e mais badalada festa da socialite". Era isso que Anamara Renault disse a si mesma quando passou pelos seguranças. Seus planos para aquela noite? Tudo começava e terminava em uma única pessoa. Dentro do espaço encontravam-se diversas pessoas importantes de San Diego como o prefeito, senadores, governadores e xerifes, além de grandes investidores, pessoas importantes que fazem algo importante para o mundo. Uma delas era em particular o querido de Renault. Pietro Lancaster, tão jovem, tão importante, uma das pessoas mais queridas em San Diego.

Era por ele que ela estava procurando ao entrar na festa destinada aos socialites.

Seus planos que se resumiam em uma noite, filho e vida estabilizada. Enquanto o procurava, questionava em mente se ajudaria alguém quando fosse rica. Perguntava se em especial sua mãe – a qual xingava em mente de diversos nomes, merecia ser resgatada da vida de faxineira. Ou então se Carlos gostaria de ver que ela conseguiu tudo o que sempre queria. De certo, Anamara tinha conhecimento daqueles que lhe ajudaram e os que só souberam empurra-la para baixo, ou como Trix, a patricinha do colégio. Pessoas como a última citada, na cabeça de Anamara, merecem serem exterminadas do mundo. Pessoas pobres. "Será que posso fazer isso? É só pagar alguém e pronto" – outra vez questionava. Renault odiava ser pobre. Odiava os pobres.

Naquela altura do campeonato, a dona de cabelos castanhos se encontrava sentada perto das bebidas. Em sua mão uma taça de vinho. Estava prestes a beber o liquido de tom escuro quando percebeu que não precisaria ir atrás de Pietro, o mesmo tinha acabado de sentar ao seu lado. Respirou fundo. O cheiro de perfume amadeirado invadiu suas narinas, aquilo fez seus pêlos eriçarem e um sorriso tímido surgi.

─── Olá? – Pietro foi o primeiro a puxar assunto. Anamara calmamente ergueu seus olhos para ele. A pele de Lancaster lisa foi o que chamou a atenção dela, logo depois os olhos azuis. Não houve uma resposta de primeira, alguns segundo se foram até que algo saiu.

─── Quem é você? – Fingiu não saber que o mesmo era, apesar de o conhecer mais do que as próprias palmas das mãos.

─── Como assim quem é você? – Ele indagou ao não compreender aquela frase. Foi sua vez de rir. ─── É alguma brincadeira? Onde estão as câmeras? – Prosseguiu na brincadeira.

─── Alguém importante? Não me lembro de ver o seu rosto em algum lugar. – O jogo tinha iniciado. Anamara entrou no joguinho e o mesmo parecia levar ou gostar de como iniciaram aquela conversa. Pietro estava acostumado com as pessoas gritarem seu nome e sobrenome só para aparecer na mídia. ─── Eu não costumo ver os tabloides de fofocas ou notícias. Geralmente só há mentiras neles.

Lancaster ergue sua sobrancelha totalmente surpreso pela colocação das frases dela. Ele por sua vez optou por não querer contar seu nome ou algo que a lembrasse, certamente se fizesse muita coisa iria acontecer entre os dois, depois dali a mulher não o veria como está sendo até aqui.

─── Quem é você? – Ele questionou agora. A pergunta poderia ser interpretada de várias formas dentre as opções: Quem ela era ou quem é para não ser de ler sites de fofocas.

─── Não seria justo dizer meu nome se você não me contou o seu. Alias... O cavalheiro misterioso deseja compartilhar uma taça comigo? – A taça em sua mão foi estendida na direção dele. ─── É feio deixar uma dama bebe sozinha, sabia?

Sem saber que Anamara era uma cobra pronta para dar o bote, ele aceitou. Começaram a beber juntos, os assuntos conversados eram aleatórios, geralmente sobre o planeta e como salva-lo. Renault só se importava com o próprio mundinho, em como depois dali ele iria mudar. Não seria mais pobre, sem depender de ninguém. Levou bastante tempo para planejar e conseguir uma chance como aquela. Precisava apenas de uma noite com o moreno e um filho dos dois iria nascer. O golpe da barriga mais perfeito já feito nessa terra seria o dela.

Anamara 1. Pietro 0.

[...]

O resultado daquelas contas parecia demorar para chegar, mas depois de longas duas horas, Renault conseguiu leva-lo para um hotel ali próximo. Pietro ainda estava acordado, os beijos entre os dois acontecia de forma intensa. As mãos do bilionário tateavam o corpo ainda coberto da morena, foi tão rápido que em poucos segundos eles se encontravam nus em cima do colchão, unidos em um só.

Pietro não deveria ter aceitado aquele joguinho, foi picado pela cobra mais venenosa, asquerosa da face da terra.

Anamara 3. Pietro 0.

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