Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
O retorno chocante da Madisyn
Um casamento arranjado
O caminho para seu coração
Acabando com o sofrimento de amor
Um vínculo inquebrável de amor
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Hoje era minha vez de cobrir as horas na biblioteca, então, se não quisesse chegar atrasada e levar uma bronca da senhorita Margot, precisava correr. Olhei-me no espelho, observando minha aparência. Sou uma mulher bastante alta e sem muito atrativo. Pecava por ser um pouco gorda, então gostava de usar roupas largas para esconder meus defeitos. Tinha uma longa cabelereira negra como ébano e olhos tão negros quanto a noite. Minha pele era bem clara. Minhas mãos eram o que eu mais gostava, longas e delicadas. Na minha opinião, era a única coisa bonita que eu tinha.
Não tenho boa autoestima, mas é suficiente.
Não posso continuar me criticando assim, preciso ir.
Saí do meu quarto, que compartilho com minha colega Daniela. Ela é estudante de medicina e está no seu último ano, assim como eu. Mas meu foco era o Jornalismo, as investigações, a espionagem. Às vezes sonhava em ser a melhor repórter do país e, quem sabe, do mundo. Sonhar não custa nada. Ao sair para o campus da universidade, tropeço em Dani, que já saiu da aula...
- Dari, é sua vez de fazer a vigilância noturna na biblioteca - pergunta, fazendo-me parar.
- Sim, Dani, estou atrasada, não me espere acordada. Hoje vamos fechar tarde - digo correndo.
- Não, amiga, eu vou sair pra balada. Tem uma festa no novo clube que fica perto da biblioteca, vai lá - me diz com entusiasmo.
- Não. Você sabe que eu preciso estudar, amanhã entrego minha última prova e não quero chegar atrasada. Vou embora, não quero receber broncas da senhora Margot - digo fazendo uma careta.
- Boa sorte com isso - diz ela e vai.
Atravesso todo o campus correndo com minha mochila batendo nas costas. Um dia desses isso vai me derrubar. Levo alguns livros que peguei emprestados da biblioteca, os cadernos e uma pesquisa que chamou minha atenção uma tarde enquanto navegava pela internet. Tratava-se de um possível tráfico de armas nas empresas Simonovic.
Essa notícia circulou de boca em boca durante meses, pois todos conhecíamos a reputação do dono da referida empresa. Ele era um conquistador; toda semana saía com mulheres diferentes desde a morte de sua noiva. Mas nunca havia sido ligado à máfia. O mais interessante é que ele não confirmou nem negou nada, o que é estranho, pois ele sempre foi muito comunicativo com o mundo da informação.
Por estar perdida em meus pensamentos, tropeço em meus próprios pés e caio de bruços na entrada da biblioteca. Meu colega de curso, Ton Michel, está assistindo a todo o meu pequeno espetáculo.
- Dari, você se machucou? - pergunta preocupado, estendendo a mão para me ajudar a levantar.
- Não, não. Obrigada, Ton - digo envergonhada.
- Você está atrasada e conversando com caras - diz a senhora Margot com aquele olhar frio e autoritário.
- Desculpe, senhora Margot. Eu me caí e o Ton me ajudou a levantar. Preciso ir, obrigada de novo - digo, dirigindo-me a Ton.