Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
O retorno chocante da Madisyn
O caminho para seu coração
Um vínculo inquebrável de amor
Acabando com o sofrimento de amor
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
“O amor é uma rosa,
cada pétala é uma ilusão,
cada espinho é uma realidade.”
Provérbio francês
Rayssa
Chego à casa da minha sogra, sendo recebida por ela da melhor maneira possível.
— Você?
O desgosto em seu rosto por me ver é mais do que evidente.
— Boa tarde para a senhora também sogrinha, George já acordou? — pergunto cumprimentando a mãe do meu namorado que nunca foi com a minha cara e olha que estou com o filho dela há anos.
— Por que não vai lá em cima e veja você mesma? Estou de saída, se não percebeu, fique à vontade — diz ríspida com uma expressão mais estranha que o normal.
Entro e sigo para o andar de cima onde fica os quartos.
George mora com a mãe em uma casa de dois andares e confesso que é uma das melhores casas do bairro. O pai dele, já falecido, era coronel do Exército antes de falecer em um acidente de trabalho e deixou sua família em uma situação boa por causa da indenização e de uma gorda pensão. O que fez com que minha sogra tenha um rei na barriga, Dona Claudete se acha melhor que todo mundo.
Chego ao corredor, antes de levar minha mão a maçaneta e abrir a porta do quarto, ouço gemidos suspeitos. Abro a porta vagarosamente e o meu coração dispara acelerado, parecendo um tambor de escola de samba. Há três pessoas nuas na cama e meu namorado está transando com selvageria com uma mulher que está de quatro, enquanto o outro cara se masturbar assistindo a cena. Não acredito no que vejo, comigo ele é cheio de frescura e só é mais selvagem quando o provoco.
Não dá para ver a mulher direito, apenas sua cor branca.
— Ahhh George... Assim... Vai delícia, soca com força — diz a voz masculina antes de beijar George na boca.
Arregalo meus olhos, pois conheço muito bem essa voz.
O dono da voz é ninguém menos do que Luiz, noivo da minha melhor amiga.
— Faz tempo que não fodo gostoso — diz o cachorro entre gemidos.
— Já te disse para largar aquela frígida e ficar comigo, preto! Não é amor?
Arregalo ainda mais meus olhos.
Priscila continua cravando mais a faca no meu coração pela sua traição, nunca esperaria isso de uma pessoa que dizia ser minha amiga. Hoje percebo que nossa amizade era unilateral, pelo menos da minha parte era verdadeira.
Vaca, traidora!
— Concordo, somos um trio bem mais interessante George... Para que se amarrar em uma única mulher se você pode ter nós dois, cara? — diz o noivo de Priscila.
Eu jamais imaginaria que ele gostasse da mesma fruta que eu, mas agora percebo que a fruta que Luís gosta, como até o caroço.
— Se quiser continuar sendo fodida fiquem caladinhos e me dá esse rabo gostoso porque o corno está quase gozando. Agora falar da minha mulher me brocha — George diz.
— Isso negão, come essa puta por nós dois — ruge a voz do noivo da traidora.
Para tudo, produção!
Sorte desses três traidores que não sou uma pessoa violenta, mas essa traição jamais terá perdão.
Agora me pergunto:
Há quanto tempo estou sendo traída dessa forma vil por esses três escrotos?
Como esses três nojentos devem rir de mim pelas costas...
Eles me traem e ainda desonram meu nome.
Ordinários!
Ah, se vocês soubessem que vingança é um prato que se come frio...
Um sorriso perverso surge em meus lábios e cerro as mãos em punhos com tanta força que sinto a pele sendo perfurada, pois além de estar em choque, estou irada.
Que ódio!
Priscila, uma das minhas melhores amigas, sempre falou que George era um traste e que não prestava para mim, é sua amante e o traidor pelo jeito gosta de comer outro macho.
Bem que diz o ditado, "Quem desdenha quer comprar". Muito desprezo é sinal de desejo escondido...
Ah, como fui cega!
Estou com raiva de mim mesma.
Como pude me deixar enganar dessa forma?
Um ódio tão grande me domina, pego o celular no bolso da minha calça jeans, clico em gravar e após ter gravado o suficiente, saio dali sem ser vista. Jamais deixaria que me vissem depois de assistir essa cena horrenda.
Valorizo-me demais para fazer barraco e descer o nível, não choro por causa de homem e se esse filho de uma puta me traiu dessa forma sórdida é porque não me ama. Eu me garanto e me valorizo, comigo a fila anda e chorar por causa macho jamais. Posso estar com asco, arrasada, irada, chateada, pois sou humana, mas a partir do momento que colocar meus pés para fora dessa casa, George estará morto e sepultado, assim como a falsa da Priscila.
Está doendo mais a traição por parte dela do que por parte dele. Cresci junto com essa garota, ela era minha confidente, mas dela cuido depois. Pelo jeito somente eu era amiga daquela traidora.
Que raiva!
Fui à casa dele fazer uma surpresa e acabei sendo a surpreendida.
Que maravilha Rayssa, ser corna no seu aniversário de sete anos de namoro é demais até para você.
Bem que dizem que existe a crise dos sete anos de relacionamento, mas no meu caso não é uma crise, é chifre mesmo.
A velha sabia dessa safadeza e fez de propósito, que família, viu?
George andava diferente nos últimos dias e todos os sinais estavam na frente dos meus olhos.
Já do lado de fora, vejo o carro do traste estacionado do outro lado da rua. Pego duas pedras perto do jardim da sogrinha querida, confiro se não tem ninguém passando na rua praticamente deserta e arremesso no vidro sem dó e nem piedade. O alarme do carro dispara, saio pela lateral da casa em passos rápidos e me escondo. George sai da casa correndo ainda fechando a calça e fica puto pelo estrago no seu gol de cor grafite.
“Mamãe te paga outro vidro bebê”, penso e sorrio internamente, pois sei que esse filho de uma vaca ama esse carro.