O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
Te Quero de Volta.
A ex-mulher muda do bilionário
Capítulo 1
Petal
Boston — Massachusetts
Seguro a maçaneta da porta do meu quarto, que só puxador do lado de dentro e mais uma vez prometo que vou consertá-la. Mas então, quando olho em volta do apartamento pequeno e de paredes manchadas que necessitam de pintura, afasto a ideia da cabeça.
Preciso economizar para cuidar da saúde da minha tia. Os remédios dela são caríssimos. Não, nada de pinturas ou maçanetas novas. Enquanto eu não receber um aumento substancial, já que esse da nova promoção vai ajudar, mas não resolver nem um décimo dos nossos problemas, não podemos nos dar ao luxo de gastar com supérfluos.
— Já de pé? — pergunto, dando um beijo na testa do meu irmão que está
parado no corredor. — Pensei que iria aproveitar sua semana de férias da primavera[1].
— Eu ouvi vocês duas de madrugada. Ela passou mal de novo, né?
— Sim, mas a cuidadora chegará logo. Você pode voltar a dormir.
— Eu sei, mas gosto de estar por perto quando ela não se sente bem.
Prefiro ficar vigilante.
Meu coração se contrai.
Ele é tão novo ainda e mesmo assim, já mostra o tipo de homem que vai ser quando crescer.
Trago-o para um abraço.
— Você é o melhor irmão do mundo, Phoenix. Ele enterra a cabeça no meu peito.
— Deus, eu odeio meu nome.
— Titia disse que a primeira opção da nossa mãe para você era Banjo.
— Jesus, estou bem com Phoenix, então. Banjo, sério? Eu nunca conseguiria um cargo de CEO com um nome desses.
— E para que quer ser um CEO? Profissão mais chata, ficar o dia inteiro atrás de uma mesa.
— Duas palavras: dinheiro e mulheres. Vou ser rico, cuidar de você e da titia. Depois, ter uma namorada diferente por semana.
— Vai coisa nenhuma. Não estou te educando para ser um pegador sem
vergonha.
— Sem vergonha, não. Vou respeitar cada uma das minhas namoradas, mas espero que até eu me casar, sejam muitas.
Sacudo a cabeça sorrindo e tentando não me preocupar tanto. Ele só tem treze e para um adolescente, é bem tranquilo. Tenho certeza que até chegar na idade de namorar, mudará de ideia sobre ser um conquistador semanal.
— E por falar em namorado, como foi seu encontro na semana passada?
Nem fizemos a lista dos prós e contras.
Meu irmão criou uma bendita lista, em que eu e ele verificamos possíveis candidatos a namorado. Até agora houve mais contra do que pró para cada cara que conheci no último ano.
Nesse ritmo, vou virar freira.
Casados, mulherengos, espertalhões que desejam mulheres para sustentá- los, ou como foi no caso desse a que ele se refere, um imbecil completo.
— Não foi, por isso nem me preocupei com a lista. Ele é um idiota.
— Por quê? — pergunta, mudando a postura, com seu jeito protetor.
— Não se preocupe, eu o coloquei em seu devido lugar.
— Ele tentou levá-la para a cama, não foi?
— Phoenix!
— Não sei como deixamos passar isso em nossa triagem, Petal. Ele era novo demais. Precisamos de alguém por volta dos trinta.
Eu começo a rir.
— Não precisamos de nada. Eu me basto. Onde foi que aprendeu essa palavra “triagem”?
— Lendo jornal. Você não me leva a sério quando falo que vou ser um
CEO, né?
— De que setor?
— Tecnologia. Quero ser como Odin Lykaios[2]. Talvez ele me aceite
como aprendiz. Soube que a Lykaios Systems[3] tem um projeto para estudantes de baixa renda como eu.
— Mais tarde quando eu chegar do trabalho podemos pesquisar isso juntos, tá? Agora tenho que ir, senão vou me atrasar. Não posso desperdiçar essa chance que Deus está me dando. O bônus anual da nova função é quase um salário.
— Vai dar tudo certo. Nunca vão encontrar uma funcionária melhor do que você. Se quiser posso ter uma conversinha com seu chefe.