Apaixonada pelo CEO Frio
Autor:Alicia
GêneroRomance
Apaixonada pelo CEO Frio
Quando a comida foi servida, José olhou para os pratos e se deu conta de que não era o que Maria costumava cozinhar, então deduziu que ela não os tinha preparado sozinha. Vendo que ele não estava comendo e se limitava a olhar fixamente para o prato, Maria informou: "O almoço de hoje foi preparado pela senhora Carolina."
José levantou uma sobrancelha ao dirigir o olhar para Anabela e perguntou: "Você sabe mesmo cozinhar?"
"Apenas alguns pratos mais simples", respondeu Anabela com toda a sinceridade, enquanto suas bochechas ficavam coradas, embora soubesse que o homem perguntava com desdém. Aparentemente, ela havia feito algo desnecessário.
José, no entanto, se esquivou de seu olhar e começou a comer devagar, saboreando a comida. Em pé, ao lado dele, Anabela o mirava, sentindo-se desconfortável. Ela temia que ele não gostasse da comida e que fosse repreendê-la de novo.
Depois de terminar de comer, José finalmente deixou os pauzinhos de lado e se voltou para olhar para ela. "Já que você sabe cozinhar, posso presumir que não terá nenhum problema em cozinhar para o seu marido. Eu quero que você prepare todas as minhas refeições a partir de agora, mas cada prato deve ser diferente."
Ele falou isso de propósito. Devido a Anabela ter preparado a comida para ele de forma voluntária, ele queria ver por quanto tempo ela poderia manter sua atuação de boa menina.
Anabela ficou surpresa em vê-lo saboreando a comida que havia preparado. Embora José tivesse confiado a ela uma tarefa um tanto difícil, ela deu um suspiro de alívio porque pelo menos ele não parecia estar com raiva dela.
Na manhã seguinte, como havia prometido, José disponibilizou um carro para Anabela ir para a faculdade.
"Leonel, pode me deixar aqui." Anabela pediu ao motorista que parasse um quarteirão antes da universidade.
"Senhora Carolina, o senhor José me ordenou estritamente que eu te deixasse no portão do campus." O motorista, Leonel, não lhe deu ouvidos e continuou dirigindo em direção à universidade.
Anabela sabia que era inútil dizer qualquer coisa depois do que o motorista havia contado. Ela tinha certeza de que José faria algo assim, mas não gostava.
Ela tinha recém começado a faculdade e não conhecia muita gente. Na verdade, ela não gostaria de viver assim pelo resto da vida.
"Obrigada, Leonel." Quando chegaram à entrada do campus, Anabela desceu do carro depois de agradecer ao motorista.
Leonel esperou até que a garota tivesse passado pela porta. Depois de se certificar de que já estava dentro da universidade, ele pegou o telefone e ligou para José. "Senhor José, ela já está dentro da universidade."
"Observe-a", José ordenou secamente em pé, em frente à janela. Seus olhos estavam cheios de desconfiança e frieza, pois ele ainda não conseguia entender por que Carolina estava tão ansiosa para ir para a faculdade.
Júlio apareceu um pouco depois. "Senhor José."
"Júlio, afinal você chegou. Sente-se." José pediu que ele se sentasse no sofá enquanto se sentava ao lado dele.
Depois de se acomodar, Júlio olhou em volta e perguntou: "Onde ela está?" José percebeu que Júlio estava perguntando sobre Carolina.
"Você veio aqui para vê-la?" José perguntou enquanto o olhava de soslaio. Júlio poucas vezes ia visitá-lo. Agora que ele finalmente havia vindo, perguntava pelo paradeiro de Carolina.
Júlio sorriu envergonhado. "Claro que não." Ele não estava interessado naquela mulher, que parecia ser uma virgem por fora, mas por dentro, escondia uma personalidade sensual.
"Então, por que você veio aqui?" José perguntou, enquanto acendia um cigarro.
"Crespo se mudou para outra cidade." Essa era a razão pela qual Júlio havia perguntado se Carolina estava lá.
"Ele está tentando fugir." José já suspeitava que Crespo o faria, então não se surpreendeu. Talvez ele tivesse deixado a filha com José para que pudesse escapar com mais facilidade.
"Então, senhor José, você acredita que a senhora Carolina também vai fugir?" Júlio temia que houvesse uma grande probabilidade de isso acontecer. Afinal, Crespo era um homem esperto e talvez tivesse planejado todos os acontecimentos desde o início.
José deu uma tragada no cigarro, sorriu de leve e disse: "Ela não pode escapar, e ele tampouco. Não importa aonde ele vá, não poderá escapar de mim."
José só permitiu que Carolina saísse da villa, porque tinha espiões por toda parte, então sabia que não poderia ser enganado com facilidade.
"Senhor José, como pode estar tão seguro? Aquela mulher é muito astuta." Júlio estava preocupado que os encantos da mulher seduzissem José, o que poderia trazer problemas sérios.
"Você está certo, ela realmente é astuta", assentiu José. Na verdade, ele estava surpreso por ela estar se comportando de maneira tão gentil e obediente.
"Vamos lá! Venha comigo para inspecionar o andamento do trabalho nas sucursais." O Grupo Fernandes era proprietário de negócios imobiliários e hoteleiros, bem como de vários locais de entretenimento. Também tinha muitos outros negócios com companhias de crédito globais.
"Senhor José, me alegra ver que você está bem." Júlio estava preocupado com José, mas ao vê-lo calmo e sereno como sempre, sentiu-se aliviado.
Enquanto isso, Anabela foi para seu quarto arrumar suas coisas depois da aula. Ela não tinha muita bagagem, apenas uma mala pequena.
Hoje ela havia estado muito ocupada na escola. Depois de assistir a muitas aulas, ela foi à biblioteca estudar e fazer anotações.
De volta ao dormitório, algumas de suas amigas vieram falar com ela, e ela as cumprimentou com um sorriso.
"Ouvi dizer que você chegou num carro de luxo esta manhã. É verdade?", perguntou uma de suas amigas, curiosa.
Anabela ficou um pouco surpresa, pois não esperava aquela pergunta. Porém, ela não confirmou, nem contestou.
"É verdade. Eu vi com meus próprios olhos", respondeu outra amiga em seu lugar. "Anabela, você conseguiu um homem rico? Mas claro, você é muito bonita. Qualquer ricaço ficaria interessado em você."
Suas amigas tinham certeza absoluta de que Anabela havia encontrado um homem endinheirado sem contar a elas. Esse devia ser o motivo pelo qual ela estava deixando o dormitório da faculdade. No entanto, ninguém sabia a verdade sobre os aborrecimentos aos quais ela havia sido submetida, e talvez ela nunca mais pudesse recuperar sua liberdade pelo resto da vida.
"Uau! Quantos anos ele tem? Ele é um velho careca?" Suas amigas tinham muita curiosidade em saber. Fizeram piadas a respeito, ansiosas por saber a verdade. Ninguém poderia imaginar que Anabela na verdade se casara com um homem jovem, bonito e milionário que não a amava.
Todo mundo sabia que Anabela não era o tipo de garota que andava atrás de homens ricos. Então, como poderiam sequer imaginar a verdade do que realmente aconteceu?