Apaixonada pelo CEO Frio
Autor:Alicia
GêneroRomance
Apaixonada pelo CEO Frio
Ao voltar da escola, Anabela entrou na villa cansada e encontrou Maria no corredor. Após cumprimentá-la, foi para seu quarto descansar.
Enquanto isso, em uma luxuosa sala privada do Clube de Entretenimento Glória, José estava acompanhado de Ana. Ela sentou-se ao seu lado como se fossem íntimos.
"Sr. José, você não tem vindo aqui com muita frequência. Não é mesmo?" O Grupo Real era um dos proprietários do Clube de Entretenimento Glória, que era administrado por Ana.
"Sim, a empresa me manteve ocupado", explicou José categoricamente.
"Você não deveria beber tanto, Sr. José.", disse Ana percebendo que o homem estava bebendo muito. "Deixe-me pegar um vinho mais suave para você, ok?" Depois, ela cautelosamente retirou a taça de sua mão.
José colocou os braços em volta dela, impedindo-a de se virar e perguntou: "Você está preocupada comigo?"
"Sim. O álcool vai acabar com seu estômago se beber demais." Disse Ana, inclinando-se para servir uma taça de vinho mais suave e entregando a José. "Você nunca cuida da sua saúde."
"Por que eu faria isso quando você está aqui para cuidar de mim?" "Exatamente!
Quando a linda Ana está aqui, não há nada para se preocupar", concordou Júlio antes de tomar um gole de vinho. Júlio sempre os acompanhava a este lugar.
Ana afastou-se timidamente dos braços de José. Ela sabia que, mesmo José casando-se com a moça da família Rabelo, o relacionamento deles não mudaria.
Justino Cabral serviu-se de outra taça de vinho antes de perguntar: "Chefe, como está a Sra. Carolina? Está tudo bem entre vocês dois? Mas uma coisa é certa, não importa o que a mulher faça, ela nunca será igual a Ana."
"Bem, eu ouvi que ela costumava ir a bares todas as noites, embora naquela noite ela parecesse ser uma mulher bem inocente. Isso é bem curioso", disse Júlio. Ele tinha visto Carolina em casas noturnas inúmeras vezes. Sabia muito bem que aquela mulher gostava de usar muita maquiagem e roupas justas enquanto dançava e dava uns amassos à vista de todos.
Por isso, ele ficou surpreso ao ver Carolina se comportar de maneira completamente diferente naquela noite.
José tragou seu cigarro. Ele não se importava com o tipo de mulher que Carolina fosse, ele estava apenas determinado a humilhá-la. Crespo a colocou em seu caminho para benefício próprio, mas agora, José a usaria como quisesse.
"Você já tinha visto ela antes? Isso significa que vocês dois já ficaram? Você dormiu com ela ou algo assim?", perguntou Justino, provocando Júlio com um sorriso brincalhão.
"Não fale bobagem na frente do Sr. José. Ele pode acabar me matando. Além do mais, isso não é engraçado. Eu nem gosto de mulheres assim!" Todos ficaram em silêncio ao ouvir as palavras de Júlio.
Ana virou-se para José, perguntando-se se ele e Carolina haviam consumado o casamento ou não.
José colocou a taça de vinho em cima da mesa e os encarou. "Por que vocês estão olhando para mim? Eu sou homem. Também tenho desejos." E daí que ele dormiu com ela? Afinal, ela era sua esposa no papel. Embora, ele tenha ficado realmente surpreso quando descobriu que a mulher era virgem.
Carolina tinha realmente muitas artimanhas.
Ana ficou um pouco decepcionada ao ouvir José dizer isso, pois acreditava que José havia se casado com ela apenas para humilhá-la. Ela pensava que ele tornaria sua vida em um inferno.
"Senhor Fernandes, acho que isso deixou Ana triste", disse Júlio, percebendo que o rosto da garota mostrava sua dor.
Ao ouvir isso, Ana piscou, desviando seu olhar e fingindo que não havia nada de errado. Claro, José era livre para ficar com qualquer mulher, já que ele nunca havia prometido nada a ninguém, incluindo ela. Ana foi a única mulher que ficou com ele por muito tempo. No entanto, ela não era a única em sua vida.
Essa moça estupidamente esperava que um dia José seria apenas dela, mas essa era uma esperança perdida.
"Ana, você está com raiva de mim?", perguntou José percebendo que ela havia ficado quieta.
"Não, eu não posso ficar brava com você", disse ela antes de encará-lo e perguntar: "Ela trata você bem?" Ana sempre se preocupara com seu bem-estar, e não acreditava que sua esposa sabia como cuidar dele. E se a mulher fizesse alguma coisa errada e não pudesse cuidar dele apropriadamente?
José a puxou ainda mais perto dele. "É claro que você pode ficar com raiva. Só você tem permissão para isso." 'José tinha acabado de me dar permissão para ficar com raiva dele?', se perguntou Ana. Isso excedeu suas expectativas.
"É sério?", perguntou ela sorrindo e se aproximando mais dele.
"Ah, não! Agora você está duvidando das minhas palavras?", perguntou José, calmamente.
Ele estava sempre calmo e composto.
"Não, de forma alguma. Eu acredito em você", disse Ana inclinando-se para beijá-lo nos lábios. "Você fique aqui esta noite, por favor?"
José não respondeu, em vez disso beijou-a com ainda mais paixão e a abraçou.
Enquanto isso, Anabela estava se sentindo tão fraca que acabou tendo que tomar um remédio que a fez dormir a noite toda. Depois de acordar, ela se sentiu um pouco melhor. Ela se dirigiu para a cozinha onde Maria preparava o café da manhã. "Dona Maria, você precisa de ajuda?"
"Não, obrigada, Sra. Carolina. Você se sente melhor agora? Eu preparei um café da manhã nutritivo para você." Maria costumava pensar que a Sra. Carolina era uma mulher explosiva que só sabia dar ordens, mas depois de conhecê-la melhor percebeu que não era nada disso. Na verdade, ela era uma garota muito boa. Talvez o Sr. José não a conhecesse de verdade.
Anabela percebeu que Maria servia o café da manhã apenas para ela. Então ela perguntou: "José não voltou ontem à noite? Ou talvez ele já tenha tomado café da manhã?"
"Não, o Sr. José não voltou para casa ontem à noite. Na verdade, ele costuma passar as noites fora, você não precisa se preocupar. Pode viver em paz aqui." Maria sabia que a moça temia o Sr. José. Ela sempre se encolhia e o evitava quando ele estava por perto.
Maria decidiu não estender mais a conversa e serviu o café da manhã. Anabela comeu a aveia apressadamente, pois precisava ir para a faculdade.
Ela terminou seu café da manhã alegremente, arrumou os livros e saiu da villa com sua mochila. Mas antes que pudesse chegar ao carro, esbarrou em alguém e tropeçou para trás.