Apaixonada pelo CEO Frio
Autor:Alicia
GêneroRomance
Apaixonada pelo CEO Frio
A febre alta de Anabela não cedia, o que deixou Maria muito preocupada. Embora o José não houvesse autorizado, a mulher não teve alternativa, a não ser chamar um médico.
"É necessário ela tomar uma injeção para baixar a febre. Caso contrário, pode contrair uma pneumonia", disse o médico enquanto preparava a injeção.
"A febre da senhora Carolina é muito grave?", perguntou Maria ao médico. Ela estava nervosa porque sabia que o senhor José estava de mau humor. E se algo acontecesse à mulher com quem ele acabara de se casar, poderia ficar furioso.
"Bem, é um problema delicado. Neste momento, ela está muito debilitada. Ela precisa fazer repouso." O médico fez a injeção na garota e em seguida prescreveu a receita.
Embora a temperatura de Anabela tivesse diminuído após receber a injeção, ela permanecia inconsciente.
José voltou para casa quase ao amanhecer. Ao entrar no hall, não encontrou ninguém. "Maria!" Ele gritou.
"Senhor, que bom que você voltou", Maria respondeu de seu quarto.
O homem resmungou, subiu as escadas e encontrou sua esposa que ainda dormia sem despertar. Então, na mesma hora, ordenou: "Mande-a lá para baixo! E limpe meu quarto!" José detestava que outras pessoas tocassem em seus pertences.
Maria e Rodrigo carregaram a garota para o primeiro andar e a levaram para o quarto dela. No dia seguinte, quando Anabela finalmente voltou a si, já era quase meio-dia. Ela olhou à sua volta e lentamente recordou o que acontecera na noite anterior. 'Mas como estava de volta a seu quarto?', se perguntou. A menina pôs a mão na cabeça, sentia muita dor e fraqueza extrema no corpo.
Naquele momento, Maria abriu a porta e entrou. "Ah! Senhora Carolina, enfim você acordou. Daqui a pouco, vou lhe trazer mingau de aveia", disse a mulher. Logo depois, trouxe o que prometera.
"Agradeço muito, dona Maria. Obrigada por ter cuidado de mim ontem à noite", disse a garota. Na verdade, ela estava mais preocupada com as aulas do que com a saúde, mas se não recuperasse as forças, não poderia ir à escola.
"Não precisa agradecer, mas cuide-se bem daqui para a frente. Como pode ser tão descuidada e tomar banho de água fria?", perguntou Maria. Ela tinha se assustado muito quando constatou que a garota estava com uma febre tão alta.
Anabela sorriu impotente. "Ok, vou me cuidar mais no futuro", respondeu ela.
Apesar da fraqueza, ela conseguiu ir para a escola, Leonel a levou até lá.
Ela sempre preferiu se sentar na primeira fileira, mas naquele dia, escolheu a última, pois tinha medo de afetar os outros estudantes se continuasse a tossir.
No entanto, a garota não podia deixar de ouvir as fofocas sobre ela, pois seus colegas não paravam de sussurrar baixinho.
"Eu vi Anabela chegar num carro de luxo esta tarde. Ouvi dizer que ela encontrou um idoso milionário", disse um de seus colegas.
"É sério? Como ela pode ser tão sem vergonha a ponto de dormir com um velho rico? Ela é muito bonita. No entanto, também é uma oportunista", disse outro rapaz.
"E de que adianta a ela ser bonita?" Alguém perguntou em tom jocoso. "Se você não tem dinheiro, seu lindo rosto é a sua força!" Respondeu outro estudante.
Anabela ficou chocada ao saber que seus colegas pensavam tão mal dela.
Como muitos alunos a viram chegar em um carro luxuoso no segundo dia de aula, passaram a olhar para ela de forma diferente. Por causa disso, era evidente que seu futuro dava margem a todos os tipos de boato.
Anabela se sentia aborrecida e sem fome durante a hora do almoço, e assim que foi possível voltou ao seu dormitório para descansar. Uma de suas companheiras de quarto, Verónica Alves, a viu deitada na cama e notou que seu rosto estava pálido. Preocupada, ela perguntou: "Anabela, você está se sentindo bem?"
"Sim, estou bem. Eu só me senti um pouco atordoada. Por isso, vim descansar", respondeu Anabela, tentando dar um sorriso.
Verónica trouxe um copo de água para Anabela e disse; "Tome um pouco de água."
"Obrigada", respondeu a garota. Aquela companheira de quarto sempre tinha sido muito educada com ela.
"Verónica, não se preocupe com ela. Com certeza deve ter passado uma noite cansativa. Provavelmente é esta a razão pela qual ela está se sentindo exausta", Linda acrescentou com desprezo. Ela odiava mulheres que usavam sua beleza para obter coisas, como Anabela.
"Linda, como você pode dizer tal coisa? Anabela está doente", afirmou Verónica para Linda.
Para provocar mais, Linda respondeu: "Claro, quem sabe que tipo de doença aquele homem lhe transmitiu. Além disso, ela é indiscreta, não se importa em exibir sua vida privada. É melhor você não ficar perto dela." Depois de dizer isto, a garota saiu do dormitório bufando.
Ao perceber o rosto de Anabela cada vez mais pálido, Verónica se aproximou dela e a consolou: "Eu confio em você. Sei que você não é desse tipo de gente."
"Obrigada por acreditar em mim", Anabela respondeu. Ela era introvertida e tinha poucos amigos. Na verdade, nunca teve muitos na escola. Verónica era a única que conversava com ela.
José desceu as escadas quando já era meio-dia. "Onde está minha esposa, Maria?", perguntou ele.
"Ela foi para a faculdade", respondeu a mulher com toda a sinceridade.
"O quê?", José vociferou, cerrando os dentes. Ela ainda tinha forças suficientes para ir a escola? 'Será que ela tinha ido ver aquele garoto chamado Telmo?', pensou.
"Senhor, a senhora Carolina saiu apressada e se esqueceu de tomar o remédio. Quer que eu mande levar para ela?" Maria perguntou com cuidado. Estava temerosa de que o senhor José ficasse chateado. Mas se a senhora Carolina não tomasse o remédio, ela poderia ficar doente de novo.
"Não", respondeu José, fazendo um gesto de indiferença com as mãos. Pensou que a mulher já tinha um homem para cuidar dela, então não era necessário receber mais atenção.
José não esperava que sua esposa se atrevesse a quebrar as regras mais uma vez. Até aquele momento, ele tinha sido bom para ela. No entanto, agora ela já tinha passado dos limites e Brian estava farto.
"Mas, senhor, a senhora Carolina..." Maria queria dizer mais alguma coisa, mas guardou para si resto da frase, quando José olhou fixamente para ela.